Carreira & Educação

Como ser mais produtivo na escrita: 8 dicas que fazem toda a diferença




Por Dimitri Vieira
Escrita Criativa e Storytelling | SEO | Marketingde Conteúdo

Nada de “leia mais”, “faça pausas” ou “converse com outras pessoas”. Essas dicas funcionam, mas tenho certeza de que você já as conhece.

Neste artigo, vou mostrar 8 conselhos que realmente fazem a diferença para se tornar um escritor mais produtivo e que você talvez não conheça — ou ainda não leva tão a sério quanto deveria.

1. Encontre o horário ideal Nada de esperar a inspiração bater para escrever. Você precisa testar para descobrir qual é o seu melhor horário, ou seja, quando você se sente mais energizado e com as ideias bem frescas. Pode ser pela manhã, tarde ou noite. Pode até variar de um dia para o outro. Quem saberá responder qual é o melhor horário é você, com base em sua rotina e seus hábitos.

2. Aprenda a se desligar para focar exclusivamente na escrita Quando for escrever, você precisa se desligar para ter zero distrações. Basta um telefone tocar e alguém interromper sua linha de raciocínio para te custar uma ideia de ouro. Algumas vezes, é possível recuperá-la, mas não em sua forma original. Então, fica a sensação de que você poderia ter feito melhor — se não fosse pela distração. Por isso, em seu horário ideal, recorra à sua playlist preferida, deixe o celular em modo avião e até virado com a tela para baixo, se possível.

3. Use a Lei de Parkinson a seu favor Caso você ainda não conheça a Lei de Parkinson, ela diz o seguinte: “O trabalho se expande de modo a preencher todo o tempo disponível para sua conclusão.” Geralmente, ela é usada para justificar e até criticar o ato da procrastinação, mas é possível utilizá-la a favor da produtividade. Você já tem seu horário ideal e entendeu que precisa se desligar para escrever, certo? A Lei de Parkinson entra quando você — depois de colocar o celular no modo avião e antes de virá-lo para baixo — configura um cronômetro para despertar em uma ou duas horas. Quando fazemos isso, estabelecemos um prazo para trabalharmos e um deadline bem curto. Se o trabalho se expande para preencher todo o tempo disponível, ao encurtarmos esse tempo, fazemos milagres com a produtividade.

4. Construa um hábito e escreva muito Falar em construir um hábito soa óbvio, mas é comum não levarmos isso a sério. Para transformar a escrita em um hábito, precisamos encará-la com a mesma disciplina profissional com a qual tratamos nossas carreiras. Para ser levado a sério como escritor ou redator, como preferir, primeiramente você precisa se levar a sério. Portanto, defina uma frequência — diária, por exemplo, mas sem pressão — e tenha recorrência. Se receber um convite para o horário em que deveria estar escrevendo, não tenha medo de recusar. Você nem precisa dizer qual é o motivo que impossibilita sua presença — basta dizer que tem um compromisso. É assim que agimos quando o assunto é trabalho, não é?

5. Faça um esqueleto do seu texto Até aqui, falamos apenas sobre construção de hábitos e sobre como encarar a escrita. Agora, chegamos à parte prática e a primeira coisa que você deve fazer quando começar um novo projeto, seja ele um artigo, um conto ou mesmo um livro, é o esqueleto do texto. Para mostrar um exemplo claro disso, a segunda coisa que fiz quando sentei para escrever este texto foi tirar o print abaixo: Como você pode ver, o esqueleto original tinha mais tópicos e a ordem dele não é a mesma do texto publicado. Isso porque a função desse outline inicial é um misto de brainstorm com um guia para você mesmo. Listar os principais tópicos, as ideias e as citações que você pretende abordar em um conteúdo oferece uma visão geral do texto antes de começar a construí-lo. Dessa forma, fica muito mais simples definir o tom e o estilo do texto, além de melhorar o encadeamento de ideias para facilitar a sua leitura, transformando-o em uma jornada para o leitor. Por exemplo, quando decidi que ia listar e falar apenas sobre dicas menos conhecidas, retirei do texto os dois primeiros itens. E, conforme escrevia, percebi que faria mais sentido falar da Lei de Parkinson antes. Nada disso seria possível sem o esqueleto.

6. Abra mão do perfeccionismo Certamente, você já ouviu várias frases de efeito como “feito é melhor do que perfeito” e várias outras. O que elas acabam não dizendo é que o perfeccionismo nada mais é que uma forma de procrastinação. Você repete várias vezes que o texto ainda não está tão bom quanto gostaria, ou que ainda não está preparado para escrever sobre um tema, e segue na zona de conforto — procrastinando. Sempre haverá um artigo ou livro que você precisa ler para se especializar. Então, enquanto correr atrás do perfeccionismo, você será incapaz de escrever até mesmo o esqueleto, pois ele pode nunca chegar à ordem ideal.

7. Use a autorrecompensa para se motivar Escrever não é fácil. Exige disciplina, autocrítica, saber lidar com feedbacks e até mesmo com a rejeição, além de seguir melhorando continuamente. É comum dizermos que o reconhecimento e a recompensa são as melhores formas de estimular alguém, mas por que eles precisam vir de outra pessoa? Cada texto desenvolvido ou finalizado é um passo rumo ao seu desenvolvimento. Então, celebre as pequenas vitórias. Quando terminar seu próximo texto, sinta-se à vontade para se orgulhar dele e dê a si mesmo uma recompensa: pode ser o episódio de uma série que você acompanha, sua refeição preferida ou qualquer outra coisa de sua preferência. 8. Pare de procrastinar e escreva Agora, chega de falar sobre produtividade e escrita. Afinal, cada minuto que passamos falando sobre escrita é um minuto em que não estamos escrevendo. Então, mãos à obra.

Fonte: Linkedin

Continua após a publicidade..