Comportamento

6 mitos que toda mulher deveria saber sobre menstruação




Foto: Reprodução/Divulgação

Embora a menstruação seja comum na vida das mulheres, muitas delas ainda carregam dúvidas simples sobre o assunto. Normalmente, são informações passadas de geração para geração, mas que nem sempre têm uma explicação médica. Às vezes, por timidez, a paciente não pergunta para um profissional e a interrogação persiste por muito tempo.

Para esclarecer, o Dr. Gilberto Nagahama separou alguns mitos clássicos sobre o assunto que ainda sobrevivem entre as mulheres. Confira:


“É impossível engravidar durante o período menstrual”

Na teoria, realmente não é possível, já que menstruação é a “descamação” do endométrio, camada que é preparada para receber a gestação. No entanto, o corpo não é uma máquina que trabalha com exatidão, por isso é sempre bom tomar medidas preventivas para evitar o risco.


“Mulheres com muita convivência menstruam simultaneamente”

Cada pessoa tem o seu corpo com manifestações totalmente individuais; portanto, o período menstrual não tem relação alguma com o de outras mulheres.

“As relações sexuais são mais prazerosas durante a menstruação”

O período de maior desejo sexual é justamente o de ovulação, que corresponde aproximadamente ao 14° dia do ciclo menstrual. Acreditamos que muitas pacientes têm a sensação de mais prazer justamente por ficarem despreocupadas com o risco de engravidar.


“É errado fazer exercícios durante o período menstrual”

Exercícios físicos são essenciais para manter a qualidade de vida em qualquer momento. No período menstrual, eles ajudam a controlar a dor das cólicas devido à liberação de hormônios de prazer, como endorfinas.


“Absorventes internos são proibidos para mulheres virgens”

Mais um mito. O hímen tem até 2,5 cm de abertura na puberdade, e o absorvente interno é menor, tem até 1,9 cm.


“Ter relações sexuais nesse período aumenta o risco de contrair DSTs”

A realidade é que, com ou sem menstruação, fazer sexo desprotegida aumenta o risco de contrair qualquer doença sexualmente transmissível.

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