Comportamento

Como Espanha, México e Portugal combatem o bullying e a discriminação na escola




Conhecer a legislação e as propostas educacionais de enfrentamento ao bullying e à discriminação escolar na Espanha, México e Portugal serão os temas da Mesa Redonda Singularidades, dia 14/06, das 14h às 17h, no Instituto Singularidades, rua Deputado Lacerda Franco, 88 – Pinheiros, em São Paulo.

Para debater estes temas foram convidados a professora espanhola Leonor Maria Cantera Espinosa, da Universidade Autônoma de Barcelona; as professora mexicanas Guadalupe Acle Tomasini e Aurora Gonzalez Granados, da Universidade Nacional Autônoma do México; e o professor português Carlos Veloso da Veiga, Universidade do Minho.

A mediação será do professor brasileiro José Leon Crochik, do Laboratório de Estudos sobre o Preconceito (LAEP) do Instituto de Psicologia da USP.

O evento terá tradução simultânea em português e o investimento é de  R$ 90,00

As inscrições podem ser feitas pelo endereço eletrônico: https://www.singularidadades.edu.br/combate-ao-bullying-e-a-discriminacao-na-escola-na-espanha-mexico-e-portugal

Oito ações contra a violência escolar

Segundo o professor José Leon Crochik, a discriminação e o bullying escolar são fenômenos mundiais “com forte determinação social e cultural”. Ele conta que vários países têm adotado o método de intermediação dos próprios alunos para coibir a violência escolas. “São preparados alunos para prevenir ou intervir em situações como essa”, explica.

O professor da USP destaca oito ações que ajudam a comunidade escolar a combater a violência escolar:

1 – aumentar a auto estima dos alvos do bullying;

2 – fortalecer a empatia do autor da agressão;

3 – um educador intermediar a relação entre o agressor e o alvo;

4 – oferta de diversas formas de expressão dos alunos de seus desejos e temores.

5 – Evitar a criação de hierarquias escolares, quer pelo elogio ao melhor desempenho em disciplinas ministradas em sala de aula, quer em Educação Física;

6 – educação inclusiva, que é propícia ao convívio com a diversidade;

7 – desenvolvimento da sensibilidade contrária ao sofrimento e à violência;

8 – em alguns casos, punir o autor da agressão.

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