Aos 35 anos, Jonas pendurou as chuteiras. Pois o atacante, que teve dificuldades para deslanchar, terminou a carreira sendo reconhecido como um grande artilheiro. Da alcunha de “pior atacante do mundo”, recebida nos tempos de Grêmio, até se tornar um nome histórico do Benfica, o jogador passou por diversos momentos que valem a pena ser relembrados.
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Jonas e o rebaixamento do Corinthians
Falava-se muito que o Corinthians, por sua força política, jamais seria rebaixado no Campeonato Brasileiro. Pois coube ao atacante, à época sem tanto brilho e vestindo a camisa do Grêmio, marcar o gol que sacramentou a queda do Timão em 2007.
O “pior atacante do mundo”
O Grêmio não confiava em Jonas, tanto que contratou Herrera e Maxi López para formar sua dupla de ataque na Libertadores de 2009. Ainda na primeira fase da competição, ele parecia dar razão à diretoria, tanto que perdeu três chances de gol frente ao Boyacá Chicó e recebeu o adjetivo pouco carinhoso de um jornal espanhol.
A volta por cima no Tricolor
Jonas terminou o Campeonato Brasileiro de 2010 como artilheiro do torneio, com 23 gols marcados. De quebra, recebeu a Bola de Prata de Placar e ainda integrou a seleção do campeonato ao lado de Neymar. Naquela temporada, foram incríveis 42 bolas na rede em 65 partidas.
Ida para a Europa
O início de 2011 marcou sua despedida do Grêmio, clube pelo qual anotou 72 gols, mais até que Renato Portaluppi. Mas não foi como ninguém esperava. Dias antes de deixar o clube, foi vaiado pela torcida e retrucou com xingamentos ao marcar frente ao São José, pelo Gauchão. Sem acordo para renovar o vínculo, rumou para o Valência, que precisou pagar apenas 1,25 milhão de euros.
Artilharia pesada também na Europa
Durante a passagem de Jonas pelo Valencia, a lista de artilheiros do Campeonato Espanhol ganhou um novo protagonista. Afinal, anotou 51 gols em 156 jogos pelo clube.
Comemoração (em dose dupla) pela seleção
Por óbvio, Jonas chegou à seleção brasileira. E seus primeiros gols foram marcados na vitória sobre o Egito, quando balançou a rede em duas oportunidades na vitória por 2×0, em 14 de novembro de 2011. Em 2016, voltou a deixar sua marca, desta vez diante do Panamá.
Transferência para o Benfica
A parceria Jonas-Benfica não poderia ter sido mais feliz. E olha que ele chegou de graça para a temporada 2014-2015. Foram nada menos que sete títulos de relevância com o clube, sem contar as inúmeras premiações individuais, como a de jogador do ano no país lusitano. Com 137 gols, se tornou o 13º maior artilheiro da história do clube, sendo o segundo estrangeiro.
Uma marca para entrar na história
Foi no último dia 4 de maio que Jonas alcançou a marca de 300 gols na carreira. Uma forma para lá de emocionante para dizer adeus ao futebol.
Fonte: 90min