Esportes

Ministro defende alterações na Lei de Incentivo ao Esporte




O ministro dos Esportes, Leandro Cruz, defendeu a aprovação de alterações na Lei de Incentivo ao Esporte, de forma a aumentar o percentual do imposto de renda que pode ser direcionado ao investimento no esporte brasileiro, caso seja do interesse do contribuinte. A declaração foi feita durante a gravação do programa Por Dentro do Governo, que vai ao ar pela TV NBR nesta segunda-feira (14), às 18h15.

A Lei de Incentivo ao Esporte permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que seria pago ao Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. De acordo com a pasta, desde o início de sua vigência, em 2007, a lei destinou R$ 2 bilhões para projetos esportivos. Em 2017, R$ 241 milhões foram captados por meio dela.

“Está tramitando na Câmara um projeto de lei que pretende aumentar a capacidade dos contribuintes. As empresas poderiam ampliar de 1% para 3% sua capacidade contributiva, e pessoas físicas, de 6% para 9%. Isso representará um grande salto no investimento no esporte brasileiro, considerando apenas o mesmo espectro de empresas que já apostam nisso”, disse o ministro.

Durante o programa, Cruz elogiou as atividades que vêm sendo direcionadas a jovens e crianças no Parque Olímpico da Barra, que foi construído no Rio de Janeiro para a Olimpíada de 2016.

“Centenas de jovens estão participando de atividades de iniciação à prática esportiva, além de eventos constantes. Mais de 80 eventos foram realizados em 2018, e quase 100 estão previstos para serem feitos até o final do ano. Tivemos várias finais, como as da liga de vôlei. Teve também os play off de basquete, campeonatos de judô, caratê, vôlei, futebol. Todos os dias têm atividades acontecendo.

“Hoje, crianças e jovens fazem diversas atividades sociais no parque. O velódromo é de alta qualidade, e nele há crianças de 5 a 6 anos aprendendo a andar de bicicleta, e de 11 anos girando na pista, que é bastante íngreme. Muitos esportistas estão nascendo dali”, acrescentou ele, ao defender que o local não tem uso limitado a “grandes eventos”, mas são feitos “pequenos e médios acontecimentos.”

“Sugiro que as pessoas visitem o parque para ver como está”, disse ele em meio a críticas a matérias que mostraram imagens das piscinas vazias, dando a ideia de que o local estaria abandonado. Fotografaram piscinas como se elas estivessem abandonadas. A verdade é que essas piscinas foram construídas para o evento [Olimpíada de 2016], e que seu desmonte estava planejado”, argumentou o ministro.

Ainda sobre o parque olímpico, Baldy disse que o desafio agora é o de tornar a área mais verde e convidativa, por meio de plantação de árvores.

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