Economia & Política

Aprenda a organizar suas contas e quitar dívidas




Segundo o CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), em Janeiro de 2019, foi analisado que o número de famílias com algum tipo de dívida subiu de 59,8% para 60,1% em relação a Dezembro de 2018. O cartão de crédito foi mencionado no ranking como a principal fonte de dívidas dos brasileiros (78,4%), seguido por carnês (14,0%) e financiamento de carro (9,7%).

Nos últimos anos, o Banco Central do Brasil vem realizando revisões das séries históricas de crédito no mês de fevereiro, com impactos potenciais em saldos, concessões, taxas, prazos e inadimplência das modalidades. Essas revisões têm como objetivo aprimorar a qualidade das estatísticas divulgadas, a partir de aprimoramentos nas fontes de dados, principalmente por meio do processo de validação das informações, mediante correções e reclassificações recebidas das instituições financeiras.

Especialistas reforçam os sacrifícios necessários para manter as contas em dia e como dar um superávit sem afetar o orçamento do essencial. Nos primeiros meses do ano é comum estar no vermelho; festas de fim de ano, viagens e até mesmo aquela promoção pós Natal costumam ser responsáveis por algum excesso, podendo comprometer os rendimentos dos próximos meses.

É preciso precaução ao contratar linhas de crédito que prometam empréstimo seguro e rápido não informando claramente as regras de taxas e juros e outros dados primordiais.

A seguir, ideias para organizar e quitar dívidas

1- Listar todas as dívidas.

2- Criar uma escala de importância, observar data da aquisição, valor total, quantidade de parcelas, taxa de juros, valores de juros calculados em atraso até o momento e a data de vencimento da última parcela.

3- Identificar quanto por mês pode ser destinado a pagar essas dívidas.

4- Procurar as empresas associadas a cada débito e consultar a possibilidade de renegociação.

5- Priorizar os pagamentos que possuem juros mais altos.

6- Tentar separar em grupos as dívidas, revezando a quitação de cada débito ou parcela entre meses.

Um exemplo: em Janeiro pagar as parcelas do licenciamento, IPVA e IPTU; em Fevereiro pagar as parcelas de financiamento do veículo e do apartamento; em Março pagar as parcelas dos remédios; Abril, Maio e Junho repetir esse ciclo ou selecionar um novo grupo de dívidas a pagar.

7- Verificar qual dívida possui menor quantidade de parcelas, ou seja, qual está próxima da finalização e buscar um acordo de pagamento total com desconto.

8- Tentar um mutirão entre família e amigos. Na hora do aperto, seja por uma demissão inesperada ou por um cálculo incorreto e imprevistos, uma boa saída é solicitar às pessoas próximas que ajudem a quitar a dívida assumida e por que não ratear uma vaquinha fraterna?

9- Com a ajuda de parentes e amigos, a dívida pode ser quitada totalmente ou mais rapidamente em parcelas menores e o endividado em questão paga o empréstimo familiar em parcelas muito mais suaves, ampliando as chances de se reposicionar financeiramente.

Manter o foco

Conservar os ânimos, se esforçar para sustentar o compromisso com cada dívida assumida e estar atento, pois algumas renegociações parecem atraentes e é preciso calcular na ponta do lápis. Existem linhas de créditos mais baratas que merecem atenção desde que não se seduza pelo imediatismo da obtenção de valores que podem acabar por serem gastos em questões fora da dívida.

Finalizando, concluí-se que o brasileiro está cada vez mais consciente em relação às suas despesas, que não há um problema em contrair dívidas desde que honradas e organizadas para que se chegue à quitação final com tranquilidade e que surge no mercado empresas prontas para remediar processos muito burocráticos, facilitar a quitação unindo-se às ferramentas tecnológicas com inovação.

E assim o consumo segue com inteligência e responsabilidade, realizando sonhos.

Continua após a publicidade..