Brasil

Onyx diz que é difícil enxugar máquina pública sem perder qualidade




Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o ministro extraordinário do governo de transição, Onyx Lorenzoni, destacou o esfoço do governo eleito para enxugar a máquina pública. A intenção é chegar, no máximo, a 20 ministérios. “Difícil reduzir sem perder qualidade. Muita atividade meio e uma restrita atividade fim. Precisa de coragem para prestar serviços melhores”, disse, no discurso de abertura do encontro.

O ministro extraordinário do governo de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, fala à imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
O ministro extraordinário Onyx Lorenzoni – Valter Campanato/Agência Brasil
Atualmente, o governo conta com 29 pastas. A intenção inicial do presidente eleito Jair Bolsonaro era reduzir o número de ministérios para 17. Por enquanto, 16 titulares da equipe ministerial já estão definidos. Ontem, o próprio Bolsonaro já havia apontado o número de 20 pastas.

A reunião do Conselho ocorre no Palácio do Planalto. No discurso de abertura, o ministro Lorenzoni, designado futuro chefe da Casa Civil, disse que participa da reunião para “conhecer a dinâmica do governo”.

O ministro extraordinário ressaltou a necessidade de interlocução permamente com a população e garantia de segurança para que os brasileiros façam investimentos. “Precisamos fazer com que o brasileiro não tema. Empreender com facilidade, empreender sem temer as leis.”

“Quando a gente sai lá fora, os governos estrangeiros nos olham com olhos de desconfiança. Sem previsibilidade é impossível empreender”, acrescentou o ministro.

Lorenzoni disse ainda que é preciso unir o Brasil após o processo eleitoral. “Houve, no período eleitoral, um confronto eleitoral muito forte. Nos cabe governar para todos. Não pode haver vários brasis”.

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