Comportamento

Alerta: conjuntivite alérgica em crianças é pior nesta época do ano




Foto: Reprodução/Divulgação

Estima-se que as alergias oculares, como a conjuntivite, afetam de 15 a 20% da população mundial, sendo o clima um dos principais fatores de risco. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), as causas mais comuns da conjuntivite alérgica são pó, ácaros e pólen.

Segundo a oftalmopediatra, Dra. Marcela Barreira, geralmente a conjuntivite alérgica está associada a um quadro respiratório, como a rinite. “O clima mais frio é o principal desencadeador das crises alérgicas. Isso porque há uma maior exposição aos agentes alergênicos, como pó e ácaros. É muito comum no outono e no inverno, quando as crianças ficam mais dentro de casa e têm um maior contato com cobertores, tapetes e malhas de lã, objetos muito propícios ao acúmulo de pó e ácaros”, observa.


Rinite aumenta risco de alergia ocular

De acordo com o Estudo Internacional sobre Asma e Alergias na Infância (ISAAC), no Brasil cerca de 29% dos adolescentes e 25% das crianças em idade escolar sofrem com sintomas relacionados à rinite alérgica e, portanto, estão mais suscetíveis a apresentarem também alergias oculares e outras alergias, como dermatites, por exemplo.

A oftalmopediatra explica que outra diferença da conjuntivite alérgica para as conjuntivites bacterianas ou virais é o tempo de resolução.

Como é feito o tratamento

De acordo com a Dra. Marcela, assim como todo quadro de alergia, a conjuntivite alérgica tem picos de melhora e de piora e, por isso, dependendo da frequência com que ela aparece, o tratamento pode ir além de antialérgicos e colírios.

A escolha do melhor tratamento e a necessidade de cada criança são determinadas pelo oftalmopediatra. Mas, em alguns casos, pode ser necessário o uso de corticoides, por exemplo.

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