Comportamento

Vacinação contra a gripe no Rio pretende imunizar 4 milhões de pessoas




Mais de 4 milhões de pessoas são esperadas nos postos de saúde do estado do Rio de Janeiro para se vacinar contra a influenza, no dia D da campanha contra a gripe. Na capital, a previsão é alcançar 1,4 milhão de pessoas em 536 clínicas da família e centros de saúde, até as 17h. O inverno é a época de maior circulação da doença no hemisfério sul.

De acordo com o subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, a prioridade é vacinar pessoas com maior risco de complicações pela gripe, como idosos, grávidas, mulheres que acabaram de ter bebê e crianças menores de 5 anos, mesmo que tenham tomado a vacina no ano passado. O restante da população deve procurar os postos no fim da campanha, que se encerra em 1º de junho, segundo calendário do Ministério da Saúde.

O subsecretário voltou a frisar que a vacina não causa gripe. “A vacina contra gripe é feita de partículas do vírus, não tem vírus vivo na composição. Então, não tem como uma pessoa que toma a vacina desenvolver a gripe. O que é possível é que, a pessoa que já estava com o vírus no organismo quando tomou vacina, coincidentemente desenvolveu a gripe, mas não foi por conta da vacina”.

A vacinação também inclui trabalhadores da área da saúde, professores, indígenas, presos ou jovens cumprindo medidas socioeducativas, além de agentes penitenciários, pessoas com doenças crônicas, HIV e doenças autoimunes.

As doses demoram entre sete e dez dias para imunizarem o paciente contra três variações da gripe mais comuns no inverno: A/H1N1, A/H3N2 e influenza B. O agravamento delas pode evoluir para uma pneumonia e se tornar mortal em pessoas mais vulneráveis.

Quem tem alergia a ovo, ao antibiótico canamicina ou teve síndrome de Guillain-Barre deve procurar um médico antes de se imunizar. Precisam de um tratamento especial. Já a pessoa que está com febre, deve esperar a cura antes de ir ao posto de saúde.

Higiene

Além de se vacinar, para se proteger, é importante lavar as mãos antes de se alimentar, usar um lenço descartável para limpar o nariz, além de cobrir o nariz e a boca para espirrar ou tossir, evitando tocar as excreções e manter a casa bem ventilada.

A transmissão da influenza se dá, normalmente, pelo convívio com pessoas infectadas ao tossir, espirrar ou falar. Pode acontecer também pelo contato com as secreções respiratórias. Em geral, os sintomas são febre, tosse ou dor na garganta, dor de cabeça, muscular ou nas articulações, por uma semana, mais ou menos. Cansaço extremo é um sintoma grave.

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