Ciência & Tecnologia

Saiba como proteger a sua família dos perigos da internet




A Intel Security divulgou os resultados do novo estudo “Realidade cibernética: O que os pré-adolescentes e adolescentes estão fazendo online“, o qual examinu globalmente os comportamentos online e os hábitos nas redes sociais de crianças e adolescentes com idades entre 8 e 16 anos. O estudo também avaliou quais são as principais preocupações dos pais em relação ao comportamento dos filhos. No Brasil, a pesquisa foi realizada com 1.014 participantes, incluindo pais e filhos.

O resultado da pesquisa realizada entre os brasileiros mostra que, segundo os filhos, as piores coisas que podem acontecer com eles na Internet é ser hackeado (52%), as pessoas descobrirem sua localização e suas informações pessoais (42%), interagir com estranhos (33%), ser vítima de ciberbullying (29%), e ter segredos revelados que possam afetar sua reputação (27%).

De acordo com a pesquisa, um em cada três (33%) filhos mudam seu comportamento quando sabem que os pais estão vigiando e cerca de metade das crianças e adolescentes brasileiros (48%) dizem esconder algumas de suas atividades dos pais. Alguns optam por apagar o histórico do navegador (23%), apagar mensagens (20%), preferem usar um dispositivo móvel em vez de laptop ou desktop (17%) e até minimizam o navegador quando adultos estão por perto (16%).

Entre as atividades que os filhos disseram que já fizeram online estão: 35% dizem já ter jogado jogos de vídeo game com um estranho, 13% dizem ter acessado pornografia, 6% dizem ter apostado em jogos, 4% já compartilharam ou postaram fotos e mensagens íntimas, 3% já enviaram fotos inapropriadas de si mesmo para outra pessoa e 1% diz ter comprado drogas ou álcool. Mais da metade (54%) dos filhos entrevistados disseram nunca terem feito qualquer uma dessas atividades.

Por outro lado, as piores coisas que os pais pensam que podem acontecer com seus filhos são interagir com estranhos (63%) ou que pessoas possam descobrir a localização da criança e suas informações pessoais (57%). A maioria dos pais (84%) diz que já tentou monitorar o comportamento do filho na internet. Para isso, eles usam técnicas como conversar com o filho (83%), procurar informações em dispositivos (59%), definir controles de acesso (40%), seguir os filhos em mídias sociais (52%) e compartilhar as senhas (36%). Ter os dispositivos das crianças monitorados com GPS é a opção de 11% dos pais.

Thiago Hyppolito, engenheiro de produtos da Intel Security, comenta que os pais devem ter conversas frequentes e abertas com seus filhos sobre o seu comportamento online, bem como sobre os riscos aos quais eles estão expostos. “A comunicação transparente pode ajudar a construir a confiança entre pais e filhos, incentivar as crianças a compartilhar mais informações sobre suas atividades online e a buscar a ajuda dos pais quando se depararem com qualquer atividade suspeita na Internet”, explica Hyppolito.

Algumas dicas da Intel Security para a segurança familiar online:


1. Conecte-se com seus filhos. Fale casualmente e frequentemente com eles sobre os riscos, e mantenha as linhas de comunicação abertas. Aproveite os temas sobre violação de segurança abordados em notícias ou casos acontecidos em escolas para conversar com as crianças.

2. Defina regras para as senhas. Para mostrar amizade e confiança, os adolescentes podem compartilhar suas senhas de mídia social com amigos ou conhecidos. Amigo ou não, esta é uma prática perigosa. Aconselhe as crianças a criar senhas seguras e nunca compartilhar senhas com amigos.

3. Leia as indicações dos aplicativos. Antes de permitir que seu filho baixe um aplicativo, conheça as restrições de idade (as categorias geralmente incluem: todos, baixa maturidade, maturidade média ou alta maturidade) e leia os comentários de clientes sobre o aplicativo, assim você será capaz de discernir se um aplicativo é adequado para o seu filho ou não.


4. Tenha Acesso. Os pais devem ter as senhas para total acesso aos dispositivos dos filhos e também as senhas deles usadas nas contas de mídia social e aplicativos.

5. Aprimore seu conhecimento em tecnologia. Fique sempre um passo em frente e pesquise sobre os vários dispositivos que seus filhos usam. Fique bem informado sobre novos aplicativos e redes sociais. Mesmo que você tenha que criar uma conta, é importante entender como eles funcionam e saber como seus filhos estão usando essas tecnologias.

Continua após a publicidade..