Ciência & Tecnologia

Veja cinco formas de proteger as informações online de hackers




A necessidade de estar sempre conectado faz com que os empreendedores se esqueçam das ameaças digitais que rondam suas empresas. Mesmo as menores empresas têm informações muito valiosas que podem ser alvo de ataques hackers como cadastros de clientes, notas fiscais, transações bancárias, entre outras.

Marcus Almeida, gerente de Inside Sales & SMB da Intel Security, comenta que recentemente inúmeros golpes foram realizados usando um malware capaz de alterar os números de boletos bancários, no ato da geração ou no pagamento do boleto realizado via internet, fazendo com que o pagamento fosse direcionado para outro beneficiário. “Essa é apenas uma das ameaças cibernéticas que podem trazer enormes prejuízos para uma empresa”.

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Almeida aponta quais são os comportamentos mais comuns dos empresários que podem prejudicar a segurança dos dados corporativos.

Carregar o celular em locais públicos – As ameaças móveis são as que mais crescem nos últimos anos. O público está migrando para os dispositivos móveis e as ameaças cibernéticas também. Os terminais para carregar celular em locais públicos estão se tornando cada vez mais populares em aeroportos, shoppings, eventos e até mesmo em salas de reuniões. O perigo é que a entrada USB pode transmitir tanto energia como dados do dispositivo, uma pessoa mal intencionada pode instalar um dispositivo nesses terminais para infectar o aparelho ou copiar os dados dos dispositivos móveis conectados.

Abrir e-mails suspeitos – A maior parte das ameaças às pequenas empresas chegam por e-mail, a partir do golpe conhecido como phishing. Mensagens falsas de ofertas, promoções, comunicados sobre intimações e contas a pagar escondem ameaças que podem se instalar no computador e roubar os dados armazenados. Muitas vezes a mensagem de phishing pede que o usuário clique em algum link, faça o download de um arquivo ou mesmo complete um cadastro com dados pessoais. “O e-mail é um grande vetor de contaminação nas pequenas empresas e cada vez mais os hackers estão criando mensagens mais sofisticadas e parecidas com e-mails oficiais”, explica Almeida.

Usar redes wi-fi públicasSe conectar usando redes wi-fi em hotéis, cafés, aeroportos, eventos, etc, pode parecer bastante conveniente e econômico, mas também pode ser bastante prejudicial à segurança corporativa. Um cibercriminoso pode facilmente criar uma rede wi-fi falsa com o mesmo nome do estabelecimento e capturar todos os dados que trafegarem naquela rede, incluindo senhas de perfis de rede social e e-mail, informações sobre transações bancárias, mensagens instantâneas, etc. Emitir nota fiscal eletrônica em uma rede hackeada, por exemplo, pode entregar ao hacker inúmeros dados da empresa.

Usar o computador da empresa para atividades pessoaisMuitas vezes o empreendedor ou funcionário leva o computador do trabalho para casa para continuar trabalhando fora do horário do expediente e acaba usando a máquina para outras atividades. Assistir vídeos, baixar fotos e deixar os filhos usarem o mesmo computador usado para o trabalho pode comprometer a segurança dos dados armazenados.

Filmes e músicas disponíveis para download na internet, por exemplo, são repletos de malwares que podem infectar o computador, prejudicar seu funcionamento e até ocasionar a perda e roubo dos dados da empresa. Um computador usado na empresa para efetuar transferências bancárias, emissão de nota fiscal eletrônica, emissão de boletos e armazenar dados administrativos contém dados muitos valiosos e deve ser preservado.

Conectar pen drives e dispositivos móveis desconhecidos na rede – A perda de um simples pen drive já pode ocasionar prejuízos à empresa pela perda de dados e pela possibilidade das informações caírem nas mãos de uma pessoa mal intencionada. Além disso, vírus e malwares também podem atingir a empresa por meio de um pen drive infectado ou mesmo um smartphone que poderá transmitir malwares para a rede corporativa. As redes compartilhadas de escritórios de coworking também merecem uma atenção especial, já que um dispositivo infectado pode causar prejuízos a todos que usam a rede.

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