Ciência & Tecnologia

Conheça os perigos que você corre ao usar a nova função do WhatsApp




Foto: Mundo Positivo

O serviço de mensagens instantâneas WhatsApp, alcançou em 2016, o extraordinário número de 1 bilhão de usuários. Logo em seguida, Mark Zeckerberg, dono do Facebook e do aplicativo de recados, anunciou que a lotação máxima de pessoas em grupos passaria de 100 para 256. Por fim, ele resolveu transformar o status do app – espaço destinado a colocar uma frase de efeito ou emojis – em uma espécie de Snapchat e Instagram Stories, no caso, o público pode publicar o que está fazendo para que outros contatos possam ver, no tempo de 24 horas.

O problema é que esta nova função de postar fotos, vídeos e gifs podem conter erros de segurança ao público-alvo. O CEO do WhatsApp, Jan Koum, chegou a afirmar que “as atualizações de status seriam criptografadas” iguais as conversas dentro da plataforma. Entretanto, algumas falhas chamam a atenção.

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Visível para todos

A configuração padrão do WhatsApp Status é de ser visível para todos. Logo, mesmo que você não tenha o número salvo de outras pessoas, se elas tiverem o seu, poderão ver o que é publicado a qualquer instante. Para evitar esta “invasão de privacidade”, é preciso ir em configurações, clicar em privacidade e alterar a maneira e quem poderá ver suas postagens.

Foto: Mundo Positivo

Criptografia em risco

O uso da criptografia no aplicativo significa que ninguém, nem mesmo os donos do WhatsApp, ou um hacker de plantão, pode ver o que é escrito para os contatos – exceto o próprio emissor e o receptor. Todavia, como o número de usuários do app não para de crescer, isso chama a atenção de cibercriminosos para invadir ou criar um método de expor as pessoas.

Recentemente, o sistema operacional iOS foi invadido e exposto por um grupo de hackers – algo que também já aconteceu com o Android. Logo, se um errinho por menor que seja for encontrado nos códigos de criptografia, o Status será uma das formas de atingir o público, com sugestões de cliques em links desconhecidos e envios de vírus por mensagens.

Vírus criptografado

Geralmente usado em criptografias, o ransomware é um código malicioso que torna inacessível o equipamento usado pelo usuário. Uma vez infectado, tanto o computador, quanto o notebook e o smartphone passam a responder ao hacker que “sequestra as informações” em troca de dinheiro para, talvez, liberar o acesso novamente.

Como os cibercriminosos estão sempre atentos às publicações do Snapchat, Instagram Stories e WhatsApp Status, dependendo do que é postado pelas pessoas, eles podem tentar invadir contas a partir da criptografia, para usar o que viram como moeda de troca. Por isso, é preciso ter cuidado com o que é compartilhado, principalmente, as famosas nudes (fotos nuas e sensuais) compartilhadas entre os jovens.

Aplicativos falsos

Cerca de 220 mil vírus são criados por dia, informa a empresa de mensurações de segurança na internet, Collective Intelligence. Isso significa que, toda vez que um aplicativo é lançado, hackers aproveitam para lançar versões parecidas para enganar usuários ingênuos, infectar os dispositivos móveis deles e ter acessos a dados particulares. Logo, como esse recurso é porta de entrada para vírus nos smartphones, é bom ficar atento e ter sempre um antivírus instalado para ajudar a evitar problemas futuros.

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