Que a Uber atualmente é uma das companhias mais importantes desta década, talvez pouca gente deve discordar. Contudo, lá em 2008, quando a ideia ainda estava apenas no papel, a proposta da companhia era bastante diferente.
Dez anos depois, com presença em 63 países e mais de 2 milhões de motoristas pelas principais cidades do mundo, o fundador da empresa, Garrett Camp, mostra que a UberCab, até então, como o serviço era chamado, tinha propostas de ser só mais um serviço de táxi.
Ele divulgou em post no seu Medium os slides que usou para apresentar a proposta para investidores. , O pitch trazia o conceito do UberCab, o que é orientado como um serviço voltado para profissionais de transporte nos Estados Unidos.
Ainda, a plataforma se apresenta como o “NetJets dos serviços de carros”. A NetJet é considerada até hoje a principal empresa que conseguiu “baratear” voos particulares nos Estados Unidos.
Tal ideia, obviamente, se tornou algo totalmente diferente, uma vez que a plataforma se voltou a incentivar que não profissionais passassem a usar seus carros para compartilhar a corrida com outros usuários. A profissionalização do motorista de Uber só veio anos depois, com a popularização do serviço.
Contudo, algumas propostas se mantiveram. Em um dos slides, ele aponta a avaliação de motoristas, criação de perfis para utilizar o serviço, uso de GPS para acompanhamento de corrida e facilidade de chamar um carro.
Um ponto curioso é notarmos quais smartphones eram usados como exemplos nos slides: um iPhones seguido de um BlackBerry, na época o aparelho cool utilizado por grande parte dos executivos. Ainda, o contato também seria feito por SMS.
Também interessante era a projeção de crescimento da plataforma, com valor de mercado subindo em US$ 4.2 bilhões por ano. Hoje em dia, as estimativas são de que, ao abrir seu capital na Bolsa de Valores neste ano, a Uber seja avaliada em US$ 120 bilhões.
Veja o pitch completo.
Fonte: Canaltech
