Ciência & Tecnologia

Empresas nos EUA buscam especialistas em cibersegurança para altos cargos




Algumas das maiores empresas norte-americanas estão buscando contratar especialistas em segurança cibernética para ocupar novos cargos importantes, além de trazer técnicos para os seus quadros, num sinal de que o setor corporativo nos Estados Unidos está cada vez mais preocupado com ameaças hackers. JPMorgan Chase, PepsiCo, Cardinal Health, Deere e The United Services Automobile Association (USAA) estão entre as empresas do ranking Fortune 500 que buscam vice-presidentes de segurança da informação (CISOs, na sigla em inglês) e outros profissionais de segurança para reforçar suas defesas digitais, segundo pessoas com conhecimento do assunto. Apesar de um vice-presidente de segurança da informação normalmente se reportar a um vice-presidente de tecnologia, algumas das discussões de contratação agora lhes dá uma linha direta com o presidente-executivo e com o chefe do conselho de administração, disseram consultores e executivos. Depois de violações de dados importantes, tais como ataque do ano passado na varejista dos EUA Target, existe agora uma expectativa de que o vice-presidente de segurança da informação entenda não apenas tecnologia, mas também de negócios de uma empresa e gerenciamento de risco. “A tendência que estamos vendo é que as organizações estão elevando a posição do vice-presidente de segurança da informação para ser um similar a do vice-presidente de tecnologia e de ter voz igual associada às prioridades de recursos e decisões de risco”, disse Barry Hensley, diretor-executivo da Unidade de Contra Ameaça da Dell SecureWorks. Com muitas empresas à procura de executivos de segurança com experiência militar ou de defesa, pessoas com a experiência certa podem ter salários cada vez mais altos. As grandes corporações têm recentemente contratado os vice-presidentes de segurança da informação por entre 500 mil e 700 mil dólares por ano, de acordo com Matt Comyns, co-chefe global da área de segurança digital na empresa de pesquisa Russell Reynolds Associates. A compensação para esses executivos, em algumas empresas de tecnologia, chegaram a até 2 milhões de dólares por ano, disse ele.

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