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Disney+ chega em 12 de novembro custando menos que a Netflix




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12 de novembro é o dia em que o Disney+ estará disponível para os usuários, pelo menos, dos Estados Unidos. A Disney aproveitou esta quinta-feira (6) para revelar a data e o preço de lançamento de seu serviço de streaming, que vai custar US$ 7 por mês (cerca de R$ 27) ou US$ 70 anuais, aproximadamente R$ 270.

Os valores, de acordo com a companhia, são “iniciais” e podem subir em algum momento futuro, assim como acontece com qualquer outra plataforma. Nesse começo, entretanto, representa menos do que a maioria das plataformas de conteúdo por aí, incluindo sua principal rival, a Netflix, cujo plano mais básico sai por US$ 13, ou aproximadamente R$ 50, nos Estados Unidos.

Pelo valor, os usuários terão acesso a toda a produção original da plataforma e também ao que a distribuidora está chamando de “conteúdo legado”, com os filmes do Marvel Studios, desenhos animados antigos da própria Disney e os longas e seriados de Star Wars, apenas para citar alguns exemplos. Tudo estará em alta definição e o preço permite o uso de até dois dispositivos ao mesmo tempo.


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Como forma de tornar a oferta mais atrativa, a empresa também disse que criará pacotes reunindo todas as suas ofertas de streaming por valores que também podem ser atrativos a quem deseja mais. Essa união pode trazer, por exemplo, o Disney+ junto com o Hulu e o ESPN Plus, representando todas as opções de conteúdo disponibilizadas pela companhia.

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Disney+ chega em 12 de novembro aos EUA, com conteúdo legado e séries originais (Imagem: Divulgação/Disney)

De acordo com o CEO da Disney, Bob Iger, o streaming é a principal prioridade da gigante neste ano e também nos próximos, com o lançamento do serviço sendo um momento histórico e também complexo. Internamente, porém, não existem dúvidas quanto ao formato e disponibilidade, uma vez que a força das marcas que a companhia possui devem mais do que garantir que a plataforma seja atrativa para os espectadores.

A expectativa da empresa é que o Disney+ angarie de 60 milhões a 90 milhões de assinantes em todo o mundo ao longo dos próximos cinco anos. É uma métrica que acompanha o crescimento dos gastos com conteúdo original, que é de US$ 1 bilhão nesta etapa inicial e deve dobrar até 2023, como forma de manter o interesse em dia e o número de usuários pagantes.

E as palavras já são ambiciosas mesmo nesta etapa inicial. De acordo com a Disney, o serviço deve receber pelo menos 35 produções originais em seu primeiro ano, sendo 25 séries e 10 filmes, pelo menos. Entre elas estão títulos como The Mandalorian, da saga Star Wars, e uma miríade de shows conectados ao Universo Cinematográfico da Marvel e protagonizados por personagens como o Soldado Invernal, Falcão, Loki, Visão e Feiticeira Escarlate.

Também fazem parte do pacote um documentário sobre a produção de Frozen 2, chamado Into the Unknown, e projetos de curtas e longas exclusivos da franquia Toy Story. A empresa evitou falar em datas de lançamento, então não dá para saber exatamente o que estará disponível logo no primeiro dia de Disney+, mas a ideia é que muitos desses originais já apareçam nesta oferta inicial.

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The Mandalorian é um dos destaques entre as produções originais do Disney+, que deve ter pelo menos 35 lançamentos em seu primeiro ano (Imagem: Divulgação/Disney)

Em matéria de conteúdo legado, a lista também é forte, com as 30 temporadas dos Simpsons já disponíveis no lançamento do Disney+, assim como o catálogo de filmes da Marvel, Pixar e Star Wars, com sagas completas e novas sequências lançadas exclusivamente por lá.

Além disso, recursos que já são padrão em serviços de streaming também estarão disponíveis, como listas de interesse, sistemas de recomendação de conteúdo e controle parental, de forma que os pais possam compartilhar a conta com filhos, mas mantendo o olhar sobre exatamente o que eles terão acesso. Ainda, a expectativa é de amplo suporte a todo tipo de dispositivo, com versões desktop, mobile, Roku e PlayStation 4 já confirmadas, com outras, como smart TVs, Xbox One e streaming boxes a caminho.

Por enquanto, o Disney+ tem data e detalhes confirmados apenas nos Estados Unidos. A ideia da empresa é chegar o mais rápido possível a outros mercados, e isso inclui, logicamente, o Brasil; mas nosso país, por enquanto, ainda não tem previsão para receber a plataforma.

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Fonte: Canaltech

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