A Netflix divulgou na quinta-feira (3) um vídeo em que mostra o desenvolvimento de Bandersnatch, o especial da série Black Mirror que utiliza mecanismos de interação com o usuário. Nos bastidores, há entrevistas com o vice-presidente de produtos da Netflix Todd Yellin, o criador Charlie Brooker, a produtora Annabel Jones e outros membros da equipe criativa.
“E se contássemos uma história sobre novas tecnologias, usando novas tecnologias?”, questiona Yellin.
Pelo relato, é possível ver que esta foi a primeira grande experiência da empresa com interatividade voltada para o público adulto. No universo infantil, já há dezenas de produções em que crianças podem “brincar” com séries. Inclusive, é possível jogar Minecraft dentro da plataforma.
Um ponto interessante é que Brooker, quando foi convidado para a série, pensou em negar a proposta. “O meu primeiro pensamento foi: ‘não, eu não quero fazer isso’. E depois, foi irritante, porque eu tive uma ideia de que cairia bem. Aí, foi quando eu pensei: ‘vai ser relativamente simples, acho que eu vou ter que criar um fluxograma’. Só que o negócio começou a crescer exponencialmente”, explica.
Já para Tony Kearns, editor do longa, este foi o trabalho mais difícil de sua carreira, já que cada mudança significava consequências muito sérias no futuro de acordo com ele. “Tem tantas opções que não é tão simples quanto ver o corte do começo ao fim. São tantas possibilidades que pode tomar muito tempo”, informa.
Lançado no último dia 28, Bandersnatch é uma experiência que faz parte da série Black Mirror. O Canaltech já conta com uma crítica sobre a trama.
O vídeo completo pode ser visto no canal da Netflix no YouTube.
Fonte: Canaltech