Mundo Tech

O especial de Natal que quase arruinou toda a história de Star Wars




Véspera de Natal é dia de reunir a família, comer um monte de guloseimas, juntar todo mundo pra cantar “Então é Natal” junto com a Simone, fazer a piada do pavê e diversas outras tradições natalinas existentes na famílias brasileiras. Mas sabe o que normalmente não lembra véspera de Natal? Star Wars. E não foi por falta de tentativa.

Bem antes de George Lucas conseguir “estragar” sua própria criação com a trilogia dos midclorians, em 1978 o diretor licenciou os direitos da marca Star Wars para a emissora de TV CBS, que produziu o primeiro spin-off oficial da franquia quase 40 anos antes do lançamento de Rogue One.

Se passando entre os eventos de Uma Nova Esperança e O Império Contra-Ataca, o The Star Wars Holiday Special (“Especial de Natal de Star Wars”, em tradução livre) se passa durante o “Dia da Vida”, um feriado comemorado em Kashyyyk (planeta natal do Chewbacca) e que tem muitas similaridades com o nosso Natal. A história é uma versão de Star Wars para A Odisséia de Homero, com Han e Chewie passando por diversos problemas que atrasam a viagem até o planeta.

O filme foi televisionado apenas uma única vez, durante o Natal de 1978, nos Estados Unidos e no Canadá, e foi enterrado na história da franquia pela sua qualidade horrível. Sem nenhuma das inovações cinematográficas de George Lucas, o filme parece exatamente aquilo que ele é: uma versão sem orçamento de si mesmo, feita para ser televisionada na quando onde as audiências da TV são mais baixas.

Apesar de ser o primeiro filme da série a introduzir o personagem Boba Fett, o longa conta com diversas decisões “estranhas”, como longas conversas em wookie que não são legendadas (ou não possuem nenhum “tradutor de sentido”, como acontece na dinâmica entre Han Solo e Chewbacca), além de números musicais que nada têm a ver com o estilo dos filmes.

Mesmo que tenha sido deixado de lado pela CBS, pela LucasFilms e pela Disney, o especial de Natal de Star Wars ainda vive naquele lugar onde todas as coisas toscas e sem sentido vão para se tornarem imortais: o YouTube. Ele pode ser visto na íntegra em toda sua mais de uma hora e meia de duração (infelizmente sem legendas em português), mas a produção é tão ruim que assistir mais do que vinte minutos é um desafio para a sanidade mental do espectador.

Fonte: Canaltech

Continua após a publicidade..