Mundo Tech

Vinte maneiras que a tecnologia mudou a sua vida nos últimos vinte anos




Enfim chegamos a 2019. Apesar da torcida contra do Bug do Milênio, de Nostradamus e dos Maias, o mundo não acabou (ainda) e estamos chegando à reta final de mais uma década em nosso calendário.

Apenas 20 anos depois do Bug do Milênio ter criado caos nas empresas que começavam a utilizar computadores para a maior parte de seus processos e as principais mentes da tecnologia tiveram de concentrar seus esforços em fazer o calendário das máquinas não bugar quando chegássemos ao ano 2000, hoje vivemos em um mundo onde as máquinas já têm a capacidade de aprender a consertar esse tipo de bug sozinhas, sem o auxílio de um operador humano — e sem desespero generalizado.

Mas não foi apenas a passagem da computação básica para um mundo com IAs nos celulares que mudou nesses vinte anos. Em 2019, nossas vidas estão bem diferentes do que elas eram em 1999, e qualquer viajante do tempo que saísse de 1999 e parasse por aqui provavelmente acharia que muito mais tempo se passou em sua viagem. Não só as máquinas avançaram muito mais do que poderíamos imaginar nesses 20 anos, mas nossos próprios hábitos e modo de vida já mudaram tanto que as coisas que fazíamos em 1999 parecem tão antiquadas que dá a impressão de que “uma vida”, e não apenas duas décadas, se passou nesse meio tempo.

Essas são algumas das mudanças que aconteceram nesse período:

Nós passamos mais tempo conectados à internet do que fora dela

Na longínqua 1999, a internet ainda engatinhava aqui no país, com a nada saudosa internet discada. O primeiro provedor de internet banda larga chegaria ao país apenas em 2000, então em 1999 o único modo de usar a internet era a partir de uma conexão discada via modem. E não pense que os modems da época eram parecidos com os roteadores atuais: para acesso discado, os modems eram componentes de hardware instalados internamente no slot PCI do computador, ou ligados em uma porta serial. A conexão, além de lenta, estava ainda sujeita aos preços abusivos de contagem de pulsos praticados pelas operadoras de telefonia da época, já que, para “entrar na internet”, era preciso ocupar a linha telefônica.

Assim, a internet não era tanto um local de entretenimento como hoje, mas sim uma ferramenta quase que exclusiva para trabalho e estudo, onde se navegava apenas o mínimo possível apenas para conseguir o que se precisava fazer. Os mais espertos (e que não precisavam acordar cedo) esperavam a meia-noite para poder navegar à vontade, já que após esse horário era cobrado apenas 1 pulso por ligação, independente de sua duração.

Hoje, com planos de dados das operadoras de celular e as redes Wi-Fi públicas, mesmo quem não paga uma internet banda larga (que te permite ficar conectado o dia inteiro por um preço infinitamente menor do que as companhias telefônicas cobravam em 1999) consegue passar a maior parte de seu dia conectado, e hoje o nosso maior problema não é mais esperar por um horário específico para acessar a internet, mas sim saber o que fazer com nossas vidas quando ficamos sem sinal.

É possível falar ao telefone e usar a internet ao mesmo tempo

Esse era outro contratempo da internet discada que tínhamos em 1999: ou se acessava a internet ou se usava o telefone, nunca ambos ao mesmo tempo (a não ser que sua família fosse “rica” e tivesse mais de uma linha telefônica em casa). Como o acesso era pela linha telefônica, sempre que alguém usava a internet era como se o telefone estivesse sendo usado e, mesmo que você morasse em uma família antissocial que raramente recebia telefonemas de amigos e familiares, qualquer tempo maior do que quinze minutos acessando a rede era motivo para levar bronca da mãe e liberar o telefone porque alguém podia estar tentando ligar para casa naquele momento (ênfase no “podia”, porque nunca tinha ninguém tentando ligar em casa em momento algum).

Hoje, não só esse problema não existe mais como é possível usar a internet e fazer uma ligação telefônica ao mesmo tempo usando o mesmo aparelho, algo que provavelmente faria nossas mães se benzerem caso mostrássemos isso para elas em 1999.

Programas de TV são mais importantes do que o cinema

Em 1999, o que não faltaram foram grandes filmes que mudaram o modo de se fazer cinema. Naquele ano, tivemos a estreia de clássicos como Matrix, Beleza Americana, As Virgens Suicidas, A Múmia e Quero Ser John Malkovich, todos roteiros inovadores que não precisavam ser inspirados em outras mídias para serem sucesso de público e crítica. Isso não quer dizer que não tínhamos boas produções também para a TV (1999 foi um ano incrivelmente bom para os fãs de animações, pois contou a estreia de clássicos do gênero como Futurama, Du, Dudu & Edu, Uma Família da Pesada e Bob Esponja), mas o escopo desses projetos era muito menor do que o que víamos sendo preparados para as telonas.

Hoje, a coisa se inverteu, já que já passamos pela Era Dourada da TV e estamos vivendo a era dos streamings, como a Netflix. Enquanto programas como Game of Thrones geram muito mais buzz do que qualquer filme do ano, é também na TV e nos streamings que está a maior parte da inovação em mídia audiovisual (em shows como Black Mirror, Killing Eve, A Maldição da Casa Hill e tantos outros), enquanto o cinema se tornou uma máquina de adaptações de histórias em quadrinhos, jogos de videogames e animações antigas da Disney — o que mostra a clara vantagem em qualidade e inovação que as séries têm hoje sobre o cinema.

E o modo de curtir uma série também mudou: em 1999, ao se falar em “assitir série” o televisor era automaticamente o aparelho em questão, já que as baixas velocidades da internet discada e as poucas opções de programas onde se fazer download (o Napster foi lançado em 1999, por sinal) não colaboravam muito para com a cultura de assistir vídeos pelo computador.

Você não precisa mais esperar pelo fim do download para ouvir suas músicas

Em 1999, o exercício de se escutar uma música nova era bem mais complicado do que hoje: você poderia esperar a música tocar na rádio para gravá-la em uma fita K7 e poder escutar depois sempre que quisesse (com o bônus da voz do apresentador do programa atrapalhando os segundos finais e às vezes até o meio da música), comprar um CD do artista por causa da única música que você gosta dele, ou então tentar fazer um tortuoso download através de programas como Napster/Kazaa/Emule e derivados.

Mas mesmo o download não era uma ciência exata: além de ser demorado (estamos falando de 1999, quando a única internet existente por aqui tinha velocidade máxima de download de 50Kb/s), o download era sempre uma “caixinha de surpresas”, e as chances de ser realmente a música que você tinha feito o download ilegal eram as mesmas de o arquivo na verdade ser um trecho somente em áudio de algum filme pornô — ou, nos piores casos, um vírus travestido de música.

Com programas como Spotify, Deezer e até mesmo o YouTube, ouvir nossas músicas preferidas e descobrir novos artistas é um exercício muito mais simples do que há vinte anos atrás. Mas, apesar disso, tem algo que não mudou: aquele clique cheio de medo de quando fazemos o download de um novo arquivo de áudio. Afinal, baixar músicas pelo Kazaa em 1999 foi o precursor do “gemidão do ZAP”.

Criar playlists é muito mais simples do que queimar CDs

Outra facilidade que surgiu com os aplicativos de streaming de música foram a criação de playlists que podem ser acessadas de qualquer lugar. Você só precisa escolher quais são suas músicas preferidas, criar sua playlist, e então é possível acessá-la de qualquer computador ou smartphone conectado na internet.

Em 1999, a coisa era um pouco mais difícil. Para colocar todas suas músicas preferidas em um só lugar, era precisa primeiro fazer o download delas por programas específicos (com todos os perigos existentes nesse tipo de operação), ter acesso a um computador com um gravador de CD, comprar um CD virgem, e então fazer a “queima” do CD com suas músicas preferidas. Caso a ideia fosse apenas para ser usado no computador, era possível criar CDs de MP3 com cerca de 500 músicas. Mas, se a intenção fosse rodar esse CD em qualquer aparelho de som, dificilmente era possível colocar mais do que 15 músicas em uma única mídia, já que os aparelhos de som da época não “liam” arquivos de MP3. Então quem gostava de música (e quem trabalhava como DJ), além de fazer esse processo dezenas de vezes, ainda era obrigado a andar por aí com uma pasta pesada e, por que não, cafona, chamada “porta-CDs”, que eram basicamente as pochetes dos DJs de festa de aniversário.

Você não precisa sair de casa para alugar filmes

Há vinte anos, decidir qual filme assistir no final de semana era um programa da família: todo mundo se arrumava, ia para a locadora na sexta-feira assim que tivesse acabado o expediente (porque chegar muito tarde significava que todos os filmes novos já não estariam mais disponíveis) e andava pelos corredores da locadora atrás de alguma coisa interessante — mas sem se prolongar muito, porque demorar demais para escolher era dar brecha para que outras pessoas viessem e “roubassem” de você os filmes bons. Muita gente fazia amizade com os atendentes da locadora, não somente para receber recomendações certeiras e agilizar o processo de procura por um bom filme, como também para dar aquele “jeitinho brasileiro” de ter uma unidade do lançamento da semana reservado para você debaixo do balcão.

Agora, esse sentimento de urgência simplesmente não existe mais. Com serviços online que oferecem os últimos lançamentos por um preço módico de “locação virtual”, como o NET Now, por exemplo, é possível alugar qualquer filme sem sair de casa e sem medo de chegar tarde demais e não ter mais nenhuma cópia daquilo que você queria assistir. Ou, se você não liga muito para lançamentos, sempre existe a Netflix. É verdade que uma coisa não mudou de 1999 para cá: naquela época, se gastava muito tempo na locadora olhando filme por filme da prateleira até decidir qual alugar; agora, gastamos muito tempo olhando o catálogo da Netflix até decidir qual filme assistir. Contudo, se acharmos o filme escolhido uma porcaria, podemos simplesmente escolher outro sem pagar nada além por isso, enquanto na época das locadoras isso não era possível, pois se pagava por filme alugado (e ainda tinha de devolver a fita VHS rebobinada, senão pagava multa).

Você tem a opção de não precisar assistir comerciais no intervalo da programação

Além de acabar com a dinâmica das idas às locadoras, os serviços de streaming também mudaram outra coisa no modelo de negócio audiovisual: os intervalos comerciais.

Antigamente, mesmo pagando para ter acesso a um conteúdo diferenciado pelos canais de TV a cabo, o usuário ainda era obrigado a aturar seu programa sendo interrompido diversas vezes para a exibição de comerciais (o que ainda acontece nos canais de televisão). Mas essa é uma prática que perdeu força com a chegada dos serviços de streaming, que cobram uma mensalidade bem menor do que as companhias de TV a cabo e permitem que seus assinantes fiquem o dia inteiro assistindo a diversos programas sem nenhuma interrupção para comerciais.

Além disso, esses sistemas também aboliram a grade de programação, e todos os programas podem ser assistidos a qualquer momento, com a possibilidade de pausá-los ou voltar em qualquer cena que queira ver novamente. Enquanto há 20 anos nós precisávamos ficar de olho no relógio para não perder o episódio do dia de Friends — e que seria interrompido pelo menos duas vezes para a divulgação de comerciais — hoje podemos assistir a todas as temporadas da série em uma só sentada e sem ver um único comercial durante todo esse tempo.

Não é mais possível tirar férias de verdade

Uma das vantagens de nossa tecnologia atual é que estamos sempre conectados a tudo: amigos, trabalho família. E a maior desvantagem é justamente estarmos conectados a tudo o tempo todo.

Em 1999, quando falávamos em tirar férias nós realmente tirávamos férias: o período era completamente nosso, íamos viajar e durante esse tempo não ouvíamos falar de trabalho. Hoje, o período de férias não é mais exatamente um tempo de total descanso, mas mais uns dias com menores obrigações e carga de trabalho menor, já que a todo tempo somos lembrados via e-mail, pelo grupo de WhatsApp da empresa ou pelas redes sociais sobre o que a empresa está fazendo e qual será o nosso papel no andamento das coisas quando voltarmos. E por todas as melhorias que a tecnologia tem nos proporcionado, nos fazer ficar preocupados com a reunião de segunda-feira enquanto estamos sentados na praia tomando água de coco definitivamente não é uma delas.

É possível saber em primeira mão aquilo que os seus ídolos pensam

Há vinte anos, revistas de fofocas e de celebridades eram algumas das publicações mais vendidas do mundo, e todas vendiam a mesma ideia: era preciso comprá-las para saber o que os seus ídolos estavam fazendo ou falando por aí.

Hoje, tudo o que é preciso fazer para ter acesso à rotina de seus ídolos é segui-los no Twitter e Instagram — e até mesmo o presidente dos Estados Unidos, considerado por muitos como “o homem mais poderoso do mundo”, dá suas declarações diretamente pelos 280 caracteres da rede de microblogging.

Todo mundo tem um smartphone

Em 1999, não só ninguém possuía smartphones, como a própria ideia de um smartphone ainda não existia. Na época, o que todo mundo tinha era um telefone fixo mesmo, e quem já estava antenado com as últimas novidades poderia ter um aparelho celular (principalmente o Nokia 3310, também conhecido carinhosamente por “tijolinho”), que só servia para quatro coisas: fazer ligações, enviar e receber mensagens de texto, jogar o jogo da cobrinha e servir de arma durante tentativas de assalto.

Há vinte anos, ninguém imaginava que aquele aparelho que nem tela colorida tinha um dia seria praticamente um computador, mas mesmos com os avanços desses vinte anos, ainda não foi criado um jogo mais viciante do que o da cobrinha, convenhamos.

Não é mais preciso decorar o telefone de ninguém

Hoje em dia, muitos nem conseguem imaginar que saber o número de telefone das pessoas já foi um problema, mas essa é a verdade. Há vinte anos, todo mundo tinha na mesa da sala um caderninho onde anotava os números de telefone das pessoas, e tentava decorar aqueles mais importantes, como da mãe ou da esposa, para o caso de uma emergência. Isso sem falar nos rabiscos no caderninho quando eventualmente a pessoa trocava de número, por ter se mudado de casa, por exemplo. Mesmo quem já tinha celular na época continuava fazendo isso, pois a memória dos aparelhos era pequena e não cabia muito mais do que duas dúzias de números salvos no aparelho. E mesmo quem tinha um celular ainda andava por aí com um cartão telefônico na bolsa, pois o custo das ligações celulares era bastante alto e, de repente, ainda valia mais a pena usar o bom e velho telefone público.

As secretárias eletrônicas foram devidamente abolidas

Em 1999, quando se tentava ligar para um pessoa e ela não podia atender o telefone, as pessoas tinham o costume de recados na secretária eletrônica pedindo para que ela retornasse a ligação. Em 2019, não só já sabemos que deixar mensagens de voz é pedir pra ser ignorado, como praticamente abolimos a prática. E, aos poucos, estamos abolindo está mesmo a ligação em si, pois é muito mais fácil conversar apenas por mensagens de texto ou enviando áudios no WhatsApp. Quando muito, se faz chamadas de voz ou de vídeo pelo WhatsApp e demais mensageiros do tipo — até porque, para isso, não se paga nada caso você esteja em uma conexão Wi-Fi.

Namoro online é algo comum

Há vinte anos, conhecer ao vivo uma pessoa com quem você conversou somente pela internet era sinal de perigo, e todo mundo achava que aquele cara legal que você conheceu na sala de bate papo do UOL iria se revelar um combo de traficante-estuprador-assassino, e que o único jeito seguro de conhecer pessoas era falando com elas pessoalmente. Hoje, conhecer pessoas pela internet não só é o padrão como ser solteiro e não estar no Tinder é até meio mal visto pela sociedade, como se você fosse uma espécie de misantropo completamente anti-social.

Você não precisa mais andar com uma câmera a tiracolo

Em 1999, ninguém saía de casa para viajar sem uma câmera e, pelo menos, duas caixinhas de filme. Hoje, a não ser que sua profissão seja a de fotógrafo profissional e você esteja a serviço, a câmera do smartphone já tem qualidade suficiente para não precisar se preocupar em levar nenhum equipamento adicional — e, além disso, o aparelho permite já salvar a foto na nuvem e compartilhar nas redes sociais praticamente ao mesmo tempo em que a foto é tirada. Ainda, é possível filmar pelo celular, coisa que, naquela época, não era. Ou seja: se você quisesse fotografar e filmar uma viagem, por exemplo, precisava andar por aí com uma câmera fotográfica, e uma filmadora. Nada prático!

O Internet Explorer não é mais o navegador padrão

Pode parecer mentira para os mais jovens, mas houve um tempo em que o Internet Explorer foi o navegador padrão em quase todos os PCs do mundo — mesmo que nem nessa época ele tenha sido um navegador realmente bom. Mas, desde que o Firefox foi lançado em 2004 e o Chrome em 2008, os usuários de Windows foram salvos da falta de navegadores decentes.

Você não precisa sair de casa para comprar jogos de videogame

Assim como acontecia com as locadoras de filmes, comprar jogos de videogame em 1999 era uma verdadeira aventura: fazendo a conversão de moeda, os jogos na época eram tão ou até mais caros do que hoje, e não só se sabia menos sobre eles (internet ainda estava engatinhando por aqui, e as revistas de videogames cobriam apenas os principais lançamentos) como também eles eram mais difíceis de achar. Em cidades do interior, era comum a “loja especializada” em videogames ter apenas meia dúzia de títulos para a venda, e como pouco se sabia sobre qualquer jogo que não fosse Street Fighter, Mortal Kombat ou futebol, o jogo dependia muito de ter uma capinha bacana para ser comprado. Isso, claro, falando apenas de jogos originais, porque durante anos os videogames só foram populares aqui no Brasil por causa da pirataria em consoles como o Super Nintendo e os dois primeiros PlayStation.

Hoje, não é preciso mais nem sair de casa: dentro do seu próprio sistema do videogame você tem acesso a uma loja com milhares de títulos, que está sempre proporcionando descontos nas vendas ou até mesmo jogos gratuitos, além de já mostrar diversas fotos e trailers de gameplay sobre o jogo para que você possa escolher se vai comprá-lo ou não.

Você nunca está realmente afastado dos seus parentes e amigos

Um dos maiores problemas há vinte anos era quando surgia uma oportunidade de emprego ou estudo em uma cidade diferente de onde se morava: isso significava que era preciso deixar parentes e amigos para trás, e muitas amizades chegavam ao fim com essa mudança de ares, já que, para manter o contato, era preciso depender das ligações telefônicas ou troca de cartas pelos Correios.

Agora, até mesmo a distância se tornou algo virtual. Com os diversos aplicativos de mensagens, é possível estar a milhares de quilômetros de distância e continuar mantendo a mesma intimidade e amizade de quando se encontravam pessoalmente todos os dias. Ainda, fotos publicadas diariamente nas redes sociais fazem com que a gente se sinta verdadeiramente próximo da pessoa que mora em outro estado ou até mesmo outro país, já que podemos não somente acompanhar o dia a dia dela, como também ver as mudanças de visual em tempo real.

Você pode resolver todos seus problemas do banco sem precisar ir ao banco

Ir ao banco sempre foi um dos maiores problemas da vida moderna: senhas confusas, filas intermináveis e um atendimento que fica te mandando para diversos setores faz com que a experiência de ir ao banco dificilmente seja algo agradável. Mas esse foi outro problema resolvido pelo avanço da tecnologia nesses vinte anos: agora, praticamente tudo pode ser resolvido direto pela internet, seja através do site ou do aplicativo do próprio banco. Além disso, com startups como a Nubank, é possível ter vantagens de um banco (como cartão de crédito e conta bancária) sem precisar ser cliente de um banco tradicional, e resolver literalmente de tudo sem nunca precisar por os pés dentro de uma agência física, tampouco ficar horas em uma ligação telefônica, já que tudo é resolvido online.

Suas malas ficaram bem mais leves sem os livros

Viajar em 1999 tinha um pequeno grande problema para aqueles que têm a leitura como um exercício de relaxamento: livros podem ser bem pesados. Por mais que se escolha comprar sempre paperbacks (aqueles que têm a capa de feita de papel), ou as versões “pocket” de seus livros favoritos, carregar livros na bolsa não só ocupa bastante espaço como pode aumentar bem o peso da mala. Hoje, é possível levar toda sua coleção dentro de um Kindle, e ter acesso a qualquer livro em um aparelho que ocupa menos espaço e pesa menos do que um livro de 200 páginas.

É muito mais fácil acompanhar ligas esportivas de outros países

Ser fã de esporte no Brasil de 1999 era algo bem complicado, pois a única coisa que passava com frequência na TV eram os jogos de futebol de equipes nacionais, e outros esportes eram raros. Apenas quando o Brasil tinha chance de título (como final da Copa do Mundo de Vôlei, por exemplo), podíamos acompanhar as partidas estrangeiras. Hoje, através da internet é possível achar sem muito esforço um link de transmissão para qualquer campeonato de qualquer competição esportiva que esteja acontecendo no mundo, em qualquer dia da semana e a qualquer hora do dia.

Fonte: Canaltech

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