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Woody Allen está processando a Amazon em US$ 68 milhões por quebra de contrato




Nesta quinta-feira (7), o polêmico diretor Woody Allen resolveu processar a Amazon por uma quebra de contrato para produzir quatro filmes para o Amazon Prime Video, serviço de streaming da empresa.

Até o momento, o acordo do diretor com a Amazon resultou no lançamento de dois filmes (Roda Gigante e Café Society) e na produção de um terceiro (A Rainy Day in New York). O filme, que contava com nomes como Selena Gomez, Timothée Chalamet, Elle Fanning, Jude Law, Diego Luna e Liev Shreiber tinha data de estreia marcada para novembro de 2018, mas estava no limbo desde que o nome de Allen voltou a aparecer negativamente nas manchetes com o movimento #MeToo, iniciado pelas atrizes de Hollywood para falar de casos de estupro e assédio sexual. E mesmo com a produção já finalizada, a Amazon resolveu cancelá-lo de vez agora em fevereiro.

O processo acusa a Amazon de tentar justificar a quebra de contrato em uma alegação sem provas feita há 25 anos atrás contra Allen, e que já era amplamente conhecida pela Amazon e pelo público em geral quando da assinatura do contrato, e que por isso o caso não pode ser considerado como passível para quebra do contrato. Por isso, o diretor pede uma compensação de US$ 68 milhões da empresa.

Desde o início do movimento #MeToo em Hollywood, o nome de Woody Allen voltou às manchetes de maneira negativa, com os atores lembrando de uma caso que aconteceu com o diretor em 1992, quando ele foi acusado de estuprar Dylan Farrow, filha adotiva do diretor com a então esposa Mia Farrow, quando a menina tinha apenas 7 anos de idade. Ainda que a investigação não tenha encontrado provas da acusação, Allen não ajudou a diminuir as suspeitas quando largou Farrow para se casar com Soon-Yu Previn, outra filha adotiva da atriz que era quase 40 anos mais nova do que ele.

Fonte: Canaltech

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