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De Nova Iguaçu para os EUA, Grupo Stynto Moleque revela bastidores de sua trajetória

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Com uma energia que cativa fortemente a todos os fãs daquele bom pagode brasileiro, o Grupo Stynto Moleque chamou bastante atenção na Marquês de Sapucaí no mês passado e ao contrário do que muitos ainda não sabem, suas raízes musicais trazem muitas histórias fascinantes.

O grupo surgiu em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro e rapidamente passou a ser reconhecido por celebridades e outros artistas, entre eles Adriano Imperador, Marcos Brás, Sérgio Malandro, Valesca Popozuda e Ludmila.

Inspirados pela ascensão de outros grupos musicais como Fundo de Quintal, Os Travessos e Exaltasamba, o grupo teve início em 2009 e nesses 13 anos de união, já estão reunindo forças para expandir ainda mais sua carreira para os Estados Unidos.

Vocês se conheceram numa mesa de bar e agora planejam uma apresentação em Orlando. Tanto para a banda quanto para cada integrante, como se deu esse amadurecimento?

Bem, na verdade não foi na mesa de bar. Eles são amigos próximos do bairro e queriam tirar o tempo para se divertir e fazer música. Só que com o tempo teve uma proporção muito grande, teve muitos amigos que gostaram e o trabalho foi ficando mais sério. Mas tudo começou em uma reunião de amigos que jogavam bola e queriam se divertir.

Quais os planos futuros para a banda? O que vocês esperam conquistar?

Então, os planos futuros já estão encaminhados, que é a gravação do nosso primeiro DVD. E já está tudo encaminhado, cantamos algumas músicas e algumas músicas que marcaram, com alguns artistas já renomados.

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Grupo Stynto Moleque (Foto: Reprodução/Instagram)

Considerados uma das grandes revelações do pagode na atualidade, o grupo esteve participando dos camarotes na Sapucaí agora em 2022. Como foi essa experiência para a carreira de vocês?

Então cara, Sapucaí foi uma grande experiência, foi a primeira vez que a gente fez nesses 11 anos, e foi legal sentir aquela energia, sentir a energia da Sapucaí, porque o samba está ali né. A gente precisava disso para ter na nossa carreira, no nosso currículo e foi muito importante pro nosso amadurecimento musical.

Formada em 2009, a Stynto Moleque começou de forma bastante informal através das mesas de bar e hoje conta com seis membros. Poderiam nos contar um pouco sobre como foi o início da união do grupo e o que um contribui para o outro?

Então, como falei no início, eram alguns amigos que a gente jogava bola e se divertia na rua, se conhecia no mesmo bairro e acabou que a gente decidiu começar a fazer música para gente, depois começamos a fazer música para alguns bares pequenos. Depois foi tomando uma proporção mais séria de ter que fazer show mesmo.

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Grupo Stynto Moleque (Foto: Reprodução/Instagram)

O ano de 2011 foi bastante marcante pela participação de vocês no Concurso de Pagode realizado pelo Riosampa, e que logo abriu precedentes para o lançamento do primeiro EP. O que essa vitória significou para a vida de vocês?

Ah cara, essa vitória foi muito… do concurso, ela foi muito gratificante porque era um momento que a gente tava começando, que a gente já era muito criticado. Só que a gente sabia que a gente tinha o potencial que tinha a energia para vencer, só que a gente precisava mostrar isso para gente, mostrar isso pras pessoas que acreditavam na gente, mostrar isso pras pessoas que não acreditavam na gente. Então essa vitória no concurso de Pagode da Riosampa foi pra mostrar que a gente tinha um potencial, que a gente tinha uma energia diferente, que a gente era diferente.

Cada vez mais vocês tem feito shows onde acabam lotando, mostrando o quanto o público tem gostado do trabalho do grupo. Como é para vocês ver toda essa aceitação do público com a banda?

O Grupo Stynto Moleque é um grupo do povo, grupo da galera, o grupo que todo mundo tem acesso, que todo mundo conhece, que gostam de zoar, que gostam de brincar, os que falam alô nos shows, os que falam o nome … esses são a gente, esse é o Stynto Moleque.

Nós não temos muita vaidade, então o público entende que eles são importantes. A gente faz parte do público, então eles também fazem parte do nosso show. Nós deixamos sempre isso claro para eles, acabam fazendo bastante esforço para seguir a gente – tem até um fã clube que é o “Seguidores do Stynto” – por causa disso, porque a onde a gente vai, eles também estão vindo.

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Grupo Stynto Moleque (Foto: Reprodução/Instagram)

No início, vocês tocavam sem qualquer pretensão, apenas o fazendo como um hobby que deu certo. Entretanto, em um determinado momento vocês conseguiram notar que a carreira musical era realmente o que vocês queriam seguir. Qual foi esse momento? Vocês se arrependem de algo que fizeram ou não fizeram na carreira do início até os dias atuais?

Nós percebemos que era tudo mais sério quando a gente chegou numa final de concurso de pagode junto com grupos de muitos anos e nós tínhamos pouco tempo ainda. A partir desse momento, vimos que poderíamos ir para frente, que tínhamos talento, potencial para aquilo, e graças a Deus estamos aqui até hoje.

Estamos muito felizes, não nos arrependemos praticamente de nada, porque fazemos tudo intensamente e com vontade, além de respeitarmos muito o tempo de Deus, de carreira, então estamos aqui construindo para colher lá na frente.

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*Com Andrezza Barros

Fonte: Observatório dos Famosos

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