Ciência & Tecnologia

Cinco celebridades que foram vítimas de ataques na internet




Foto: Reprodução/Divulgação

Os primeiros dias do mês de março não foram nada fáceis à atriz Paolla Oliveira. Enquanto gravava a série Assédio – ainda sem data para ir ao ar na TV Globo –, ela foi fotografada seminua. O responsável foi um operador de câmera freelancer, o qual será processado criminalmente pela invasão de privacidade no ambiente de trabalho.

A artista sentiu na pele a experiência de ter a vida exposta na internet, e compartilhada por uma quantidade incontável de pessoas e ferramentas tecnológicas.

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Confira, a seguir, alguns casos conhecidos sobre invasão no universo online:

Carolina Dieckmann (atriz)


Foto: Reprodução/Instagram/@aledesouza1970

Até 2012, a legislação brasileira era ausente de uma lei destina aos crimes digitais. Depois do incidente com a atriz Carolina Dieckmann, que teve o e-mail pessoal invadido e mais de 30 imagens íntimas roubadas e publicadas na internet, a Câmara dos Deputados aprovou e colocou em vigor a Lei nº 12.737 (apelidada de Lei Carolina Dieckmann), a qual especifica os crimes cibernéticos.

Desde então, pessoas que cometem violação de senhas, invasão de computadores e dispositivos móveis; obtém dados privados sem consentimento do proprietário; e executa chantagem e crimes de ofensa, calúnia e difamação; são punidos pela Justiça.

Negra Li (cantora)


Foto: Reprodução/Instagram

A cantora Negra Li foi uma das incansáveis vítimas de ataques racistas na web.

Em 2016, ela teve o site oficial hackeado. Na época, um cibercriminoso invadiu a página online, colocou a imagem de um macaco na home, escreveu ofensas, mudou a configuração do HTML e ainda compartilhou dados pessoais da artista no Twitter.

Negra Li chegou a fazer um desabafo no Facebook. “É inacreditável que, em pleno momento em que vivemos, ainda existam pessoas com um pensamento tão limitado, com disposição e energia para promover o ódio e a ignorância. Tenho muito orgulho da minha trajetória e de tudo que sou e represento, por isso não me abalo e não deixo que situações como essa tirem a minha paz (…)”.

É importante lembrar-se que Taís Araújo, Maria Júlia Coutinho, Ludmilla e Cris Vianna também já passaram pelo preconceito disseminado e exposto nas redes sociais.

Jennifer Lawrence (atriz)


Foto: Reprodução/Divulgação/Jogos Vorazes


Mais de 100 celebridades, como RIhanna, Kim Kardashian, Kirsten Dunst, Selana Gomez e Jennifer Lawrence (J-Law) tiveram fotos nuas espalhadas por um hacker, na internet, em setembro de 2014.

Na ocasião, por ter ganhado o Oscar de Melhor Atriz, pelo filme O Lado Bom da Vida, e estar à frente da saga Jogos Vorazes, J-Law foi escolhida como a primeira vítima do criminoso digital, e teve a vida dela virada de ponta-cabeça.

A jovem, com 24 anos na época, ameaçou processar qualquer pessoa ou canal de imprensa que publicasse as imagens.

“Este é um caso flagrante de violação de privacidade. As autoridades foram contatadas e vão processar qualquer pessoa que publicar as fotos roubadas de Jennifer Lawrence”, disseram os representantes legais da atriz por meio de um comunicado.

Pabllo Vittar (cantora)

Foto: Reprodução/Instagram

A ascensão de Pabllo Vittar ainda não é bem-vista aos olhos preconceituosos de parte da nação brasileira. O país sempre visto como um lar a todas as pessoas, passou a retroceder em aspecto de respeito ao próximo, ao gerar ataques homofóbicos à cantora.

Em agosto passado, o canal do YouTube da artista foi alvo de um hacker, o qual excluiu o vídeo da música “K.O.” – uma das canções mais executados no Brasil em 2017 – e colocou a fotografia do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) em evidência. O invasor também substituiu a canção do clipe por uma letra cujo teor era sobre pedofilia.

Dados pessoais de Pabllo também foram parar nas redes sociais.

Além disso, frequentemente, cibercriminosos criam correntes falsas no WhatsApp pedindo que as famílias cliquem em um link, de um abaixo assinado, para ir contra a mudança das notas de dinheiro no Brasil. Eles alegam que o rosto de Vittar aparecerá nas novas cédulas. E, para evitar isso, é preciso registrar-se em uma página, a qual não passa de um golpe para pescar informações dos usuários.

Bia Doria (artista plástica)


Foto: Reprodução/Instagram


A primeira-dama de São Paulo, Bia Doria, mulher do prefeito João Doria (PSDB) também sofreu um ataque virtual, em outubro de 2016.

A artista plástica teve o site pessoal hackeado e, na área destina às obras dela, surgiu uma notícia do Jornal do Brasil, de 1991. A matéria falava sobre a verba pública que Doria foi obrigado a devolver ao Tribunal de Contas da União, na época que era presidente da Embratur.

A invasão ocorreu após sucessivas tentativas de irrupção no site do parlamentar.

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