Ciência & Tecnologia

Criador do site “vingança pornô” pode ficar preso por 7 anos




Um homem que publicou fotos explícitas de mulheres em um site criado por ele e voltado ao tema de “vingança pornô” aceitou culpa em acusações sobre invasão de contas de e-mail e roubo de identidade, disseram promotores norte-americanos.

O acordo entre Hunter Moore, 28 anos, e procuradores federais acontece quase três anos depois que a BBC News apontou Moore como “o homem mais odiado da Internet” e reportou que ele era conhecido por publicar o nome completo e localização das pessoas cujas fotos eram divulgadas em seu site.

A “vingança pornô”, que envolve a publicação de fotos de mulheres ou homens sem seu consentimento na Internet em situações íntimas, algo normalmente feito por ex-parceiros, atraiu a atenção de parlamentares de diversos Estados dos EUA que aprovaram legislações para dar fim à prática.

Moore, como outros empreendedores da vingança pornô, publicou fotos de mulheres e algumas de homens, enviadas por ex amantes, mas foi mais adiante ao pagar um hacker para acessar contas de e-mail ilegalmente para obter mais fotos de nudez para o site.

Ele concordou confessar culpa nas acusações de invasão de computadores e roubo de identidade e agora enfrenta sentença de prisão de dois a sete anos, de acordo com acordo arquivado em um tribunal federal, em Los Angeles.

Charles Evens, homem o qual promotores afirmam ter sido pago para invadir as contas de e-mail, ainda enfrenta acusações de invasão de sistemas eletrônicos e conspiração e vai à julgamento em março.

Moore está agendado para ir ao tribunal em 25 de fevereiro, mas a audiência deve ser adiada para março, segundo informou um porta-voz dos promotores federais. Tanto Moore quando Evens foram presos em janeiro em uma investigação conduzida pela polícia federal norte-americana (FBI).

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