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Downloads perigosos serão bloqueados no Google Chrome




Downloads perigosos serão bloqueados no Google Chrome - 1

O Google vai passar a tomar medidas mais drásticas contra malwares e outros tipos de arquivos maliciosos, efetivamente bloqueando o download deles por meio do Chrome. A nova função está em fase de testes e deve chegar a todos os usuários em junho, com a atualização 83 do navegador, primeiro na versão desktop e, depois, para os usuários mobile.

A novidade é uma extensão do que já é feito hoje, mas a ação será tomada de maneira mais ostensiva. Para o Chrome, serão considerados inseguros os downloads de arquivos executáveis e demais formatos usados por criminosos feitos a partir do que a empresa chamou de origens mistas, ou seja, sites baseados no protocolo HTTPS que, na hora de disponibilizar o link para que os dados sejam baixados, fazem isso a partir de uma conexão HTTP.

É uma medida muito utilizada por hackers em operações de direcionamento de tráfego, por exemplo, como uma forma de ludibriar os usuários. Já em abril, a medida começa a valer, primeiro com avisos, para que os utilizadores entendam o que está acontecendo e se acostumem, até que, em junho, os bloqueios ostensivos começam a acontecer.


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Hoje, o navegador já emite alertas desse tipo quando detecta um arquivo potencialmente malicioso sendo baixado. Nesse caso, o download não é completado e o usuário é avisado na própria interface, podendo descartar os dados ou, caso tenha certeza do que está fazendo, permitir que a operação seja finalizada.

Enquanto os usuários de computadores — e isso inclui macOS, Chrome OS e Linux, além do Windows — ganham o recurso em junho, utilizadores de celulares e tablets deverão esperar um pouco mais. Nestas plataformas mobile, o bloqueio começa a acontecer apenas na edição 84 do Chrome, que ainda não tem previsão de lançamento.

O Google avisa, ainda, que usuários em redes corporativas podem não ser afetados pelas mudanças, uma vez que ela não se aplicará a dados baixados a partir de uma intranet, mesmo que ela apresente as origens mistas citadas pela companhia. Além disso, claro, será possível desabilitar a proteção a partir das configurações do browser, mas isso terá que ser feito manualmente, já que ela será ativada por padrão.

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Fonte: Canaltech

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