A fundação Procon de São Paulo notificou o site Dafiti na última terça-feira por reclamações de consumidores que não conseguiram entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da companhia. O órgão determinou que a empresa, conhecida por comercializar roupas, sapatos e bolsas na internet, deve deixar de veicular ofertas publicitárias de seus produtos em seu site site, redes sociais ou qualquer meio de comunicação.
O órgão também definiu que a Dafiti adicione em sua página informações prévias que o site “está em período de aprimoramento”, informação veiculada pela empresa nas redes sociais. Além disso, tem de esclarecer as consequências de compra efetivada nessas condições. Issp deve ocorrer para que o o consumidor possa “optar pela compra em condições adversas”.
Procurada, a Dafiti informou, por meio de nota, que está em um processo de “migração de sistema operacional” nos últimos 15 dias e que está cumprindo o prazo de entregas “comunicados proativamente aos clientes no ato da compra”.
O Procon-SP também determinou que a Dafiti deve informar aos clientes sobre as medidas que estão sendo tomadas, como a informação, no site, da quantidade de pedidos feitos durante a atualização do sistema e o status de cada um. A plataforma de compras online também deve esclarecer quais medidas devem ser adotadas para sua regularização, com prazo indicado para resolução do problema.
A Dafiti afirmou ainda que, embora o consumidor tenha percebido a lentidão na comunicação do status do pedido, a falha será “solucionada nos próximos dias” e que a companhia se preparou durante um ano para que o problema tivesse “o mínimo impacto possível no atendimento aos clientes”.
De acordo com o Procon-SP, se alguma irrregularidade for comprovada, em relação ao que foi determinado, a Dafiti será penalizada de acordo com o Código de Defesa do Consumidor com multa que pode variar entre R$ 503,53 a R$ 7,5 milhões. A Dafiti tem 15 dias de prazos para informar sobre as medidas a serem tomadas.