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O Globo: novo governo demitirá adeptos do “#EleNão” do funcionalismo público




A nova administração presidencial, chefiada por Jair Bolsonaro, que tomou posse no último dia 1º, está iniciando uma operação de “pente fino” nos perfis de funcionários de cargos comissionados nas redes sociais. O objetivo seria o identificar adeptos de hashtags e movimentos sociais contrários ao presidente e demití-los. As informações são da coluna do jornalista Ascânio Seleme, do jornal O Globo.

Segundo o diário, hashtags como “#EleNão”, “#ForaTemer”, “#MarielleVive”, “#FoiGolpe”, entre tantas outras que simbolizaram oposição a Jair Bolsonaro durante a sua campanha presidencial, estão sendo procuradas por todo o espectro do funcionalismo público. Pessoas que se identifiquem como ou que tenham dado a entender, em algum momento, serem adeptos de filosofias à esquerda também estão no radar do novo governo para serem demitidas ou, diante desta impossibilidade, terem seus benefícios e acessos restringidos.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL): jornais e sites afirmam que seu governo está vasculhando perfis sociais de funcionários públicos a fim de demití-los se identificarem manifestações de apoio a causas sociais ou contra o presidente

Já o portal G1, também uma parte da Globosat, diz que pessoas que nem tenham mostrado oposição, mas que valorizaram a investigação de correligionários e apoiadores de Bolsonaro, ou de crimes supostamente atribuídos à direita, estão sendo vetadas de compor o corpo governamental da nova administração. De acordo com Andréia Sadi, repórter do portal, a ministra Damares Alves deverá vetar a administradora Desirée Queiroz, favorita para assumir o cargo de secretária nacional da juventude, em virtude e ela ter defendido a vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, no Rio de Janeiro.

O governo e seus apoiadores ainda não comentaram as afirmações dos dois veículos.

Fonte: Canaltech

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