Ciência & Tecnologia

Tecnologia para vestir promete conexão da cabeça aos pés




Pulseiras capazes de medir as calorias queimadas num exercício, além da frequência cardíaca e da distância percorrida. Óculos com suporte para comandos de voz, navegação por GPS e uma câmera para compartilhar fotografias nas redes sociais. Relógios e até sapatos e tênis inteligentes, para que ninguém se perca caminhando por aí.

Como aconteceu com os celulares, no passado, a chamada tecnologia para vestir (wearable tech, em inglês) é hoje uma forte tendência nesse mercado. “O vestuário é o novo computador”, anuncia Angela McIntyre, analista da consultoria americana Gartner.

Segundo ela, até 2020 cerca de 200 milhões de dispositivos “para se vestir”, que incluem óculos, pulseiras e relógios, deverão ser vendidos no mundo todo.

A nova febre tem, de acordo com a analista, suas razões de ser. “Esses dispositivos nos permitem acessar facilmente as informações, sem precisar tirar o celular da bolsa (ou do bolso)”, explica.

Para Angela, há diferentes motivos para as pessoas usarem essa tecnologia, mas melhorar a saúde e o desempenho nos exercícios são as principais delas.

É difícil, no entanto, prever o que irá dar certo – ou não – nesse novo mercado. Segundo a analista da Gartner, o preço é importante para o sucesso do produto, mas o design e a duração da bateria também contam – e muito. “Não pode ser muito pesado ou grande e a bateria precisa durar bastante”, explica.

Veja na galeria o que deve vir por aí.

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