Arleen Sorkin, atriz e comediante mais conhecida por dar a voz à Arlequina em Batman: A Série Animada, faleceu aos 67 anos.
Nenhum detalhe adicional sobre a passagem de Sorkin foi disponibilizado, embora o chefe dos estúdios DC, James Gunn, e seu colega de elenco na série animada Batman: A Série Animada, Mark Hamill, tenham postado homenagens a ela.
Nascida em 1955, Sorkin começou sua carreira em Hollywood aparecendo em um papel não creditado em Trocando as Bolas, em 1983, dirigido por John Landis.
Sua grande oportunidade veio no ano seguinte, quando conseguiu o papel de Calliope Jones em Days of Our Lives.
Sorkin atuou na novela por nove anos, entre 1984 e 2010, com intervalos variados entre suas participações. Seu último crédito de atuação em live-action foi um episódio do programa em 2010.
Antes de se tornar uma das personagens mais reconhecíveis da DC, Quinn apareceu pela primeira vez como capanga do Coringa de Mark Hamill. De acordo com uma anedota anterior de Hamill, a personagem inicialmente estava planejada para ser uma participação única até que os criadores do programa viram a performance de Sorkin.
“Ela não tinha um nome específico no roteiro… apenas a Capanga do Coringa”, escreveu Hamill em 2021. “Nunca vou esquecer de ouvir a voz da Arleen pela primeira vez. Ficamos todos impressionados com sua atuação e sabíamos que estávamos testemunhando a grandeza. #NascimentoDeUmÍcone Obrigado, Arleen!”.
Atriz foi elogiada pelos colegas
O falecido Kevin Conroy também elogiou o trabalho de Sorkin, dizendo em 2017 que a personagem foi modelada com base no ato de comédia de Sorkin.
“Menciono isso porque Paul Dini criou o papel da Arlequina para Arleen Sorkin, que é uma atriz cômica incrível”, explicou ele. “Ela faz trabalho de personagem e simplesmente acertou em cheio. Quer dizer, aquele tipo de mulher que mastiga chiclete, boca-suja de Jersey, mas louca ao mesmo tempo”.
“E então Tara Strong apareceu e fez um ajuste ligeiramente diferente, mas foi brilhante. E agora a versão mais recente nos filmes é com Melissa Rauch, e ela acerta em cheio. Mas é tão interessante ver pessoas diferentes. Ninguém é melhor que ninguém, são apenas abordagens diferentes da mesma coisa. É tão interessante ver diferentes pessoas dando sua interpretação do personagem.”
Sorkin é sobrevivida por seu marido, o escritor Christopher Lloyd, e seus dois filhos, Eli e Owen.
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Fonte: Observatório do Cinema
