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Star Wars: Andor transmite a morte da esperança

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Através de ‘Narkina 5’, teremos aquele que é, até o momento, o capítulo mais doído de Star Wars: Andor, uma vez que expande o que vimos no episódio antecessor intitulado ‘Um anúncio’.

Entretanto, usa-se da dureza do que é viver uma vida sem qualquer traço de esperança.

Alguns podem argumentar que desde os primeiros momentos da série derivada de Star Wars para a Disney+, observamos uma tradução aterradora do que significa o Império Galáctico para todas as populações, porém, o mérito da produção encabeçada por Tony Gilroy está aí: mostrar que os braços do fascismo atuam de várias formas para destruir aqueles que almejam paz e liberdade.

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Denise Gough como Dedra Meero em Star Wars: Andor

Os sacrifícios daqueles que lutam

Como de costume, acompanhamos Star Wars: Andor, capítulo após capítulo, mostrar que a Aliança Rebelde não surgiu assim do nada. Mais: exibe uma serenidade ímpar em transmitir, passo a passo, como tal força galáctica se estabeleceu.

A resposta: eles perderam e sacrificaram muitas coisas para conseguir o que queriam!

Entendam a palavra ‘sacrifício’ de maneira ampla, não apenas pelas mortes – algumas dessas já vistas nessa temporada. Talvez, de todas as perdas que um ser humano possa sentir pela vida, uma das mais paralisantes, seja aquela que instala uma dúvida em nossas mentes e corações, fazendo com que questionemos tudo aquilo pelo que estamos batalhando.

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Genevieve O’Reilly em Star Wars: Andor (Disney+)

Uma vida sem esperança

A palavra ‘esperança’ tem grande força dentro do universo Star Wars. Lembrando, para aqueles que (ainda) desconhecem, o primeiro longa-metragem da franquia lançado em 1977 possui o subtítulo Uma Nova Esperança

Portanto, nada mais apropriado do que desafiar tal esperança tão presente dentro da Aliança Rebelde, mostrando exatamente do porquê esta ter revelado-se o ultimato de uma galáxia dominada pelo medo.

Em ‘Narkina 5’, testemunharemos algo um tanto pesado, no caso, a busca por matar essa esperança, que vê Cassian Andor (Diego Luna) como um escravo do Império Galáctico, “trabalhando” com tantos outros como que em uma fábrica, que ameaça seus “funcionários” com torturas, inclusive, estabelecendo uma competitividade entre eles para ver quais equipes conseguem sair-se melhor na manufatura de peças.

Pelo “trabalho” e desconfiança criada entre estes homens, observamos Star Wars: Andor da Disney+, fazer uma crítica madura ao fascismo, e também, para o sistema capitalista. Como já sabemos, ambas modalidades encontram-se mais próximas do que imaginamos.

Fonte: Observatório da Televisão

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