Os fãs de The Walking Dead sabem muito bem que os zumbis trazem grandes dores de cabeça para os personagens da série. O que muita gente ainda não percebeu é que a trama de Robert Kirkman tem um problema bem maior que os mortos vivos – e este problema, inclusive, também existe na vida real.
O episódio final de The Walking Dead, batizado de Rest in Peace (Descanse em Paz), é importante lembrar, foi ao ar no dia 20 de novembro de 2022, pela AMC.
A série pode até ter chegado ao fim, mas o universo de The Walking Dead continua vivo com os vindouros spin-offs de Negan, Maggie, Rick, Michonne e Daryl.
Mostramos abaixo tudo que você precisa saber sobre o maior problema de The Walking Dead que também existe na vida real! (via ScreenRant)
The Walking Dead pode ter novo apocalipse
O final da saga The Walking Dead, pelo menos nos quadrinhos, acaba criando um problema bem maior do que os zumbis.
Após 16 anos de história, o projeto de Robert Kirkman, Tony Moore e Charlie Adlard chegou ao fim em 2019, com 193 edições.
O capítulo final mostra os sobreviventes começando uma nova vida 30 anos após o apocalipse, à medida que a ameaça dos zumbis começa a desaparecer. Essa é a maneira perfeita de terminar a trama e mostrar que, mesmo após muita destruição, as coisas podem voltar a maior.
No entanto, de acordo com o site ScreenRant, um grande erro dos sobreviventes pode resultar em um problema ainda maior que a ameaça dos mortos vivos.
Afinal de contas, o desfecho de The Walking Dead não aborda as inúmeras usinas nucleares que, espalhadas por todo o país, podem condenar à humanidade a um segundo apocalipse zumbi.
As usinas podem permanecer inoperantes por um bom tempo, mas eventualmente, acabam se tornando verdadeiras bombas relógio. Em caso de explosão, os efeitos seriam ainda mais graves que os reflexos do apocalipse zumbi – e, de acordo com o ScreenRant, 10 vezes mais destruidores que o desastre de Chernobyl.
De acordo com o Instituto da Energia Nuclear, os Estados Unidos têm, atualmente, 92 reatores nucleares. A energia gerada por essas usinas têm o potencial de “sustentar milhões de residências e ancorar comunidades locais”.
No entanto, sem o pessoal adequado para a operação diária, os reatores provavelmente entrariam em colapso. O resultado, nesse sentido, seria semelhante ao que aconteceu na Europa após o desastre de Chernobyl.
Sendo assim, se as inúmeras usinas nucleares que existem no mundo de The Walking Dead simplesmente explodissem, a radiação seria carregada por quilômetros pelo vento, causando assim a morte lenta de toda a humanidade.
Além disso, de acordo com relatórios recentes da ONU, mais de 440 usinas nucleares requerem “atenção diária” para que acidentes com o de Chernobyl possam ser evitados. Porém, em meio a um apocalipse zumbi, é claro, essa atenção não seria dada.
É por isso que, na perspectiva do site ScreenRant, os criadores de The Walking Dead deveriam ter abordado essa questão no desfecho das HQs.
Você pode conferir todos os episódios de The Walking Dead na plataforma Star+.
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Fonte: Observatório do Cinema
