Futebol

4 momentos em que a Seleção do Penta fez falta ao torcedor brasileiro

Publicidade



4 momentos em que a Seleção do Penta fez falta ao torcedor brasileiro - 1

Última responsável por trazer a principal taça do futebol ao nosso país, a Seleção Brasileira de 2002 é a referência atemporal de toda uma geração. Sempre que falamos em Copa do Mundo, o imaginário popular recai sobre aquela equipe genial de Luís Felipe Scolari. A nostalgia e a saudade parecem inevitáveis, tendo em vista que lá se vão 17 anos (ou quatro edições) sem campanhas impactantes da Canarinho no Mundial.

Inúmeros craques desta geração dourada estarão em ação no ​’Jogo da Paz’, programado para acontecer no próximo dia 29 de outubro em Haifa, Israel. Para homenageá-los, separamos quatro situações que fazem o torcedor brasileiro sentir muita falta do time de 2002:


​​Camisa 9 de respeito

Ronaldo

Artilheiro daquela edição de Copa do Mundo com oito gols anotados – com direito a dois na grande decisão contra a Alemanha -, o Fenômeno foi um dos ​maiores centroavantes da história desse esporte. Sua aposentadoria gerou um vácuo imenso e praticamente impossível de ser preenchido em nível técnico similar. Desde então, a lendária camisa 9 se tornou, possivelmente, a principal ‘dor de cabeça’ da Canarinho.


Geração de Bolas de Ouro

ATTENTION EMBARGO - DO NOT USE BEFORE 19

A Seleção de 2002 concentrou todos os últimos vencedores brasileiros do prêmio Bola de Ouro, ou seja, merece demais o apelido de ‘geração dourada’. Ronaldo (1997/2002), Rivaldo (1999), Ronaldinho (2005) e Kaká (2007) integravam o elenco de Scolari que conquistou o mundo na Coréia, sendo os três primeiros titulares e o último, ainda bem jovem, suplente. Desde então, tivemos poucas referências com condições concretas de vencer o prêmio de melhor do mundo. A maior esperança, ​Neymar, ainda não se concretizou…


Magia e imprevisibilidade

Quem não se lembra do gol espetacular de Ronaldinho Gaúcho contra a Inglaterra, encobrindo o goleiro Seaman e definindo aquele enroscado embate de quartas de final? Mesmo que ainda discutam se foi sorte ou intenção, esse lance ilustra como o ‘imprevisível’ fazia parte do nosso jeito singular de jogar futebol. Essa essência mágica/artística, no entanto, tem perdido a batalha para a rigidez tática. Estamos cada vez mais engessados? Acho que sim.


Autenticidade

Ronaldo Nazario - Soccer Player

O futebol mudou. Hoje, ele é muito mais mercadológico do que era no início do século, o que, inevitavelmente, gera um distanciamento entre os artistas (jogadores) e a plateia (torcedores). Era mais fácil gostar da equipe de 2002 porque tudo que faziam parecia autêntico e genuíno, desde os pagodes na concentração, até a declaração de amor estampada na camisa de Cafu à Regina, lida pelo mundo todo enquanto o capitão erguia a taça do penta.

Fonte: 90min

Continua após a publicidade..