Desde que assumiu a presidência do Brasil, Jair Bolsonaro tem estado bastante próximo da Confederação Brasileira de Futebol e dos clubes, que não concordam com algumas contrapartidas exigidas pelo Profut, programa de refinanciamento das dívidas fiscais das instituições esportivas sancionado em 2015. Pois a Apfut (Autoridade Pública de Governança do Futebol), criada em 2016 para fiscalizar os clubes que aderiram ao Profut, ainda não teve reuniões em 2019, o que dificulta eventuais punições a quem não está cumprindo as regras estabelecidas.
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Atualmente, o Esporte perdeu o status de ministério, se tornando uma pasta dentro do Ministério da Cidadania. A Apfut, inclusive, está neste setor, mas hoje nem presidente tem, como destaca o blog do Marcel Rizzo. Luiz André de Figueiredo Mello foi exonerado do cargo em 17 de junho, a pedido da presidência da República. Além disso, a maioria das vagas do plenário (conselho) estão em aberto. Segundo o governo, não existe uma paralisação das atividades, tanto que o novo presidente (que será Benny Kassel, que até fevereiro era coordenador geral de fiscalização e controle da Apfut e hoje está alocado no Banco Central) já foi indicado, e sua nomeação se encontra em processo de tramitação.
Atualmente, dois auditores contábeis e dois auditores jurídicos mantêm o trabalho burocrático de fiscalização. No entanto, é o presidente e os membros do plenário que definem eventuais punições. Desde sua criação, a Apfut teve seis reuniões, sendo três em 2017 e três em 2018.
Fonte: 90min
