Há alguns meses, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) foi pega totalmente de surpresa com a decisão da FIFA de aumentar o número de participantes do Mundial de Clubes. A partir de 2021, o torneio só será realizado de quatro em quatro anos e terá a participação de 24 clubes, seis destes filiados à Conmebol e pertencentes ao continente Sul-Americano.
A confederação anunciou nesta semana (17) como dividirá as seis vagas para seus clubes. Como previsto pela FIFA, a Conmebol, a UEFA e as outras entidades que representam cada continente poderão definir de que forma distribuirão suas vagas. A ideia é que os vencedores da Libertadores de 2019 (Boca Juniors, Flamengo, Grêmio ou River Plate) e de 2020 estejam automaticamente classificados.
A diferença é o tratamento dado à Copa Sul-Americana, pois os vencedores de 2019 (Colón ou Independiente del Valle) e 2020 também deverão estar no Mundial de Clubes em 2021. Para as duas vagas distantes, a Conmebol prevê a volta de um torneio que era disputado nos anos 90, a Supercopa da Libertadores, que consiste em reunir todos os clubes que já venceram a competição na história.
Propor uma Supercopa em DEZEMBRO e JANEIRO para definir duas vagas no Mundial de 2021? A Conmebol nunca se cansa de surpreender https://t.co/boV70WXlEW
— Leonardo Bertozzi (@lbertozzi) October 17, 2019
Desta forma, os 25 campeões da Libertadores desde que a competição foi criada, em 1960, estaria garantidos. A exceção seriam os clubes que já garantiram vagas via Libertadores ou Sul-Americana de 2019 e 2020. No Brasil, Atlético-MG, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco terão direito a disputar o novo torneio, já que têm conquistas de Libertadores em suas histórias. Contudo, estas mudanças precisam de um aval de cada um dos 10 presidentes das confederações da América do Sul.
Fonte: 90min