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De negativa em negativa, Grêmio demonstra pouca ousadia no mercado

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De negativa em negativa, Grêmio demonstra pouca ousadia no mercado - 1

​Foi no dia 1º de dezembro que o Grêmio, ao vencer o São Paulo, traçou seu destino para 2020. A confirmação da vaga direta à fase de grupos da próxima Libertadores da América trouxe alívio e tranquilidade. Mas, até o momento, isso não se refletiu no fortalecimento do grupo. Pelo contrário. Exceção feita a Victor Ferraz, lateral-direito, ninguém mais desembarcou na Arena.

 

Victor Ferraz,Giorgian de Arrascaeta

 

O discurso sereno está em oposição à realidade. Sem um departamento de futebol ativo por conta das saídas de Duda Kroeff, Alberto Guerra e Deco Nascimento, tudo o que diz respeito à formação do elenco está nas mãos do executivo Klauss Câmara e do presidente Romildo Bolzan Júnior. São poucas mãos para tocar uma renovação de plantel que urge. E isso torna o trabalho absolutamente lento e preocupante.

 

Renato Portaluppi

 

 

O Grêmio diz que não vai gastar dinheiro. Diante deste cenário, nomes especulados, como Carlos Sánchez e Pity Martínez, são automaticamente negados. Assim, o Tricolor fica para trás neste processo por ser cauteloso demais, o que causa ansiedade nos torcedores e deixa transparecer uma inabilidade dos dirigentes com o mercado.

 

Carlos Sanchez

 

O que se fala publicamente é que não se quer errar. Mas, para não errar, também é preciso arriscar. E isso parece que não vai acontecer. Tudo o que se falou lá atrás continua valendo. Falta goleiro, falta volante, falta lateral-esquerdo, falta meio-campista, falta centroavante. Opções existem, Basta chegar nelas e se impor como um clube grande que o Tricolor é.

Fonte: 90min

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