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Futuro dono da 9? Richarlison tem potencial para assumir a referência da Seleção

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Futuro dono da 9? Richarlison tem potencial para assumir a referência da Seleção - 1

​Vivendo mais uma boa temporada no futebol europeu​Richarlison é um dos poucos ‘cases de sucesso imediato’ por jogadores brasileiros jovens no Velho Continente. Bem ambientado ao novo país e já familiarizado com a velocidade do futebol performado por lá, o atacante ganha corpo, lastro e se torna uma das ‘figurinhas carimbadas’ nas convocações de Tite. Mas será que é possível vê-lo, em um futuro próximo, como dono da pesada camisa 9 da Seleção?

 

 

​​Apesar de lendária e pesada, a camisa 9 da Amarelinha vive uma ‘crise representativa’ que já dura mais de uma década. Nomes importantes como Luís Fabiano e Fred não construíram uma história prolífica com a Amarelinha, apesar das carreiras consolidadas e vitoriosas por clubes. Hoje, o dono dela é ​Gabriel Jesus, que divide opiniões junto ao torcedor brasileiro, mas que parece seguir prestigiado junto da comissão técnica verde e amarela.

Onde Richarlison entra nessa história? Bem, o garoto revelado pelo América-MG une explosão, força, poder de finalização, arranque e velocidade, características que lembram, guardadas as devidas proporções, o grande Ronaldo Fenômeno no início de carreira. Um ponto fraco no jogo do ex-Fluminense ainda é a tomada de decisão, o que nos dificulta vislumbrá-lo como o camisa 9, jogador que precisa ser frio, preciso e ter raciocínio veloz.

 

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Acontece que, com ​Roberto Firmino atuando cada vez mais como um ‘articulador’ no Liverpool, e com Gabriel Jesus não sendo a segurança que se espera de um camisa 9, a concorrência pela referência ofensiva da Seleção é bem menor que na função de atacante de lado. É um cenário que nos faz cogitar um desenho tático com Richarlison centralizado, sendo alimentado por Firmino e por ​Neymar. Isso, é claro, se o capixaba continuar evoluindo seu jogo e aperfeiçoar a tomada de decisão, algo plenamente viável se considerarmos o seu crescimento em dois anos e meio no Velho Continente.

Fonte: 90min

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