Se boa parte dos torcedores do São Paulo gostaria de ver Rodrigo Caio longe do clube após a temporada de 2018, ao menos um em especial não queria era que o jogador parasse no Flamengo. Em entrevista à coluna Posse de Bola, do Uol Esporte, o superintendente de relações institucionais do clube, Diego Lugano, revelou que tentou repassar o zagueiro para um clube da Turquia antes que ele acertasse com o Rubro-Negro.
O #TBT desta semana vai para o zagueiro Rodrigo Caio. Há 5️⃣ meses, o xerife do Flamengo coroava uma campanha fantástica com o título da Libertadores. Você é diferenciado! 📸Alexandre Vidal/Flamengo pic.twitter.com/lZBtvd7KgJ
— Triple Comunicação (@triplebr) April 23, 2020
E a base para essa intenção era simples. O histórico do atleta apontava que teria um bom desempenho para onde fosse, e o futuro tratou de mostrar que o uruguaio estava certo. “Ninguém de nós duvidava que ele seria destaque onde fosse, jogador de seleção. “Eu tentei que ele fosse para o exterior e não ficasse no Brasil, até falei com um time lá da Turquia que não queria ele no Brasil. Não queria reforçar um rival com o Rodrigo, porque sabia que ia dar muito certo. Mas pelo carinho que tenho por ele, pelo que vi ele dar para o São Paulo, e nem sempre o contexto São Paulo deu para ele esse reconhecimento, fico muito feliz pelo que ele está vivendo”, disse.
Muito embora tenha integrado o elenco profissional do São Paulo desde 2011, ficou marcado por negociações frustradas (como para o Barcelona, em seu último ano de Morumbi) e por polêmicas. Foi responsável por um ato de fair play em clássico contra o Corinthians e acabou abominado pelo então técnico Rogério Ceni, sem contar que não gostou das poucas chances recebidas por parte do treinador Diego Aguirre, que o ainda improvisou na lateral.
Flamengo de 2019 é um dos melhores times, senão o melhor, que vi nos últimos anos, mas comparando lado a lado com esse time do Vasco só leva em três posições: Rodrigo Caio, Filipe Luis e Arrascaeta. https://t.co/EMBhf0JEQ7
— VS87 (@Vit8rsan7os) April 23, 2020
“No futebol, para ser ídolo, você tem que ser vitorioso. São as regras do jogo, não tem mistério. Rodrigo jogou 260 jogos no São Paulo, mais que eu até. Teve continuidade, demonstrou grande nível, foi para a seleção. Foi muito leal ao São Paulo, muito leal. E o São Paulo foi muito leal a ele, porque o clube também tem que ser muito leal ao jogador para que ele jogue 260 jogos. E ele também é são-paulino, sofria com as derrotas, vibrava com as vitórias. Como todo ciclo na vida, chegou o momento em que o melhor para ele e para o São Paulo era que ele continuasse a carreira em outro lugar, senão seriam prejudicados o Rodrigo e o São Paulo, principalmente porque os grandes resultados não aconteceram. Obviamente que não era culpa do Rodrigo, mas do contexto gera”, completou Lugano. No Fla, em apenas uma temporada – e de titularidade incontestável -, foi campeão carioca, brasileiro e da Libertadores.
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Fonte: 90min