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Raio-X: os motivos para a maior seca ofensiva da história do Cruzeiro

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Raio-X: os motivos para a maior seca ofensiva da história do Cruzeiro - 1

​Na última terça-feira (30), o ​Cruzeiro entrou em campo precisando de uma vitória simples para avançar às quartas da Libertadores mas, mais uma vez, não conseguiu encontrar o caminho do gol e acabou sendo eliminado pelo River Plate nas penalidades. O novo 0 a 0 no duelo, mesmo placar do jogo de ida na Argentina, marcou o sexto jogo consecutivo sem que o time mineiro conseguisse comemorar um tento, maior seca da história do clube.

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​​Como destaca o ​UOL Esportes, até então a pior sequência ofensiva da história da Raposa havia sido de cinco partidas, repetida em três ocasiões: 1921, 1939 e 1992. Agora, são seis jogos consecutivos sem balançar as redes, passando em branco contra Botafogo (Brasileiro), Atlético-MG (Copa do Brasil), Bahia (Brasileiro), Athletico Paranaense (Brasileiro) e River Plate-ARG, duas vezes, pelas oitavas de final da ​Libertadores.

Mas o que explica esse longo jejum celeste, se o elenco de 2019 é considerado, por muitos, o mais qualificado do clube nos últimos anos? Inúmeros fatores, em comunhão, contribuem para o momento de grande instabilidade da equipe, desde os problemas extracampo até estilo de jogo adotado pela comissão técnica. Confira:

Poucas finalizações e afobação na tomada de decisão

David

​Nas seis partidas de jejum, o Cruzeiro somou média de 7,3 finalizações totais, número que cai para 1,8 se considerarmos somente as finalizações certas. Em 180 minutos de eliminatória contra o River Plate (ARG), foram apenas três conclusões no alvo de Armani, todas no jogo da volta no Mineirão. O time mineiro arrisca muito pouco na frente e, quando o faz, peca demais na qualidade das conclusões ou no penúltimo passe. Além disso, a equipe celeste vem errando muitos passes (83 passes errados por partida) e falhando demais nas puxadas de contra-ataque, dificultando a transição rápida desejada por Mano com atacantes leves.

Baixas e desentrosamento do time reserva

Rodriguinho

Mano Menezes perdeu alguns jogadores importantes de seus setores de meio/ataque, como Rafinha e Lucas Silva (deixaram o clube) e Rodriguinho (machucado). Apesar do camisa 23 ter vivido má fase técnica antes da Copa América, sua qualidade técnica é indiscutível e sua ausência, obviamente, cria uma carência. Por fim, é preciso lembrar que Mano usou time reserva em duas das seis partidas de jejum: Bahia e Athletico. Nos dois confrontos, a falta de entrosamento foi visível, principalmente pelo fato de que a formação alternativa do Cruzeiro agora conta com inúmeros garotos recém-promovidos do Sub-20.

Fonte: 90min

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