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STJD condena Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras

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STJD condena Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras - 1

​O presidente do ​Palmeiras, Maurício Galiotte, foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (SJTD), na tarde desta quinta-feira (24). O mandatário alviverde sentou no banco dos réus por conta de declarações polêmicas a respeito do árbitro de vídeo (VAR), em entrevista aos jornalistas após o empate com o Internacional, no Beira-Rio, no dia 29 de setembro.

 

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​​Na oportunidade, depois do 1 a 1 em Porto Alegre, em duelo válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, Galiotte apontou um suposto favorecimento da arbitragem ao Flamengo, concorrente direto pelo título do torneio nacional.

“O Palmeiras lutou muito para ter a tecnologia no futebol, mas o VAR tem que ser igual para todos. Tem que tratar todos da mesma maneira, e não cada jogada de maneira pontual. O Palmeiras está revoltado, porque algumas situações envolvendo o VAR estão sendo situações pontuais. O VAR trabalha para alguns clubes, para alguns é chamado o VAR e para outros não. Ou seja, são jogadas que o VAR entra para o time A e não para o time B, disse.

A punição aplicada à Galiotte, por quatro votos a um, foi um suspensão pelo período de 15 dias, decisão que cabe recurso. O advogado Américo Espallargas, que defendeu o presidente do clube paulista, negou que seu cliente tenha desrespeitado a arbitragem.

O presidente não chamou ninguém de incompetente e surpreende o clube o teor carregado na denúncia. No levantamento da Fox [canal] o Palmeiras teve oito decisões contrárias do VAR, o Vasco, cinco, e o Flamengo, seis. Algumas vezes o VAR erra, às vezes acerta e é isso que o presidente está dizendo na entrevista“, afirmou.

 

 

Por conta das declarações, o presidente do Verdão foi denunciado com base no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética“, incluindo, no inciso II do parágrafo 2º, “desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões“. A pena máxima era de até 180 dias.

 

 

Fotos: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Fonte: 90min

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