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Divisão de serviços na nuvem do Google se prepara para os picos na Black Friday




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Divisão de serviços na nuvem do Google, o Google Cloud já está se preparando para o quarto trimestre de 2020. Isso porque esse será o “período de ouro” para as empresas varejistas, quando acontecem a Black Friday e o Natal. E, nesse ano, com a pandemia da COVID-19, as compras online prometem ser especialmente fortes. Por isso, a empresa já está antevendo os períodos de pico para sua infraestrutura.

Entre outras funções, os serviços na nuvem vêm sendo usados, principalmente, para hospedar sites e armazenar dados, partes essenciais das operações de e-commerce em todo o mundo. E com o pico prometido para o final do ano, como as taxas costumam ser atreladas ao tráfego do site, um salto na atividade aumentará a receita da unidade. Em entrevista ao site de notícias Reuters, Carrie Tharp, vice-presidente de varejo e consumidor do Google Cloud, afirmou que sua equipe lançou este ano, um modelo de crescimento linear, que consegue prever quantos servidores serão necessários para processar pedidos da Web para varejistas na Black Friday.

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Servidores do Google Cloud: demanda ainda mais alta na Black Friday por causa da pandemia

Antecedência

“Estamos planejando o pico em cima do pico”, disse ela na segunda-feira (3). E isso pode ser um benefício para o Google Cloud, que gerou cerca de 30% de sua receita durante o quarto trimestre nos últimos dois anos. Redes varejistas como Kohls e Wayfair já começam a preparar suas infraestruturas de cloud com o Google com meses de antecedência. O objetivo é garantir que elas tenham servidores suficientes para suportar o aumento de compras durante as datas, que se caracterizam por vendas com descontos agressivos, como é o caso da Black Friday e da Cyber Monday, em novembro e dezembro, respectivamente.


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“Este ano, as demandas para o Black Friday inundaram as lojas desde março, quando os Estados Unidos começaram os lockdowns por causa do coronavírus”, afirmou Tharp. As compras nesse feriado são ansiosamente aguardadas para impulsionar a demanda, ainda mais em gigantescas redes de varejo, como a Target e Walmart Inc. Ainda devido à pandemia, essas empresas já afirmaram que disseram que vão reduzir as horas na loja, para evitar potencias riscos de contágio.

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Carrie Tharp, do Google: algoritmo pode prever volume de compras

Tharp disse que a pandemia já beneficiou o Google Cloud, com alguns varejistas adotando seus algoritmos preditivos anos antes do planejado para ajudá-los a descobrir a maneira mais eficiente de atender pedidos. A varejista de eletroeletrônicos Best Buy Co, por exemplo, anunciou na terça-feira um acordo de vários anos para centralizar clientes e produtos a partir dos dados gerados pelo Google Cloud, para melhorar o seu programa de fidelidade e campanhas publicitárias online.

As empresas se recusaram a divulgar os termos do acordo, mas Tharp disse que espera que isso leve o Google a potencializar o sistema de pedidos online no site da Best Buy.

 

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Fonte: Canaltech

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