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Aos seis anos, australiana é a pessoa mais jovem a publicar um artigo científico




Aos seis anos, australiana é a pessoa mais jovem a publicar um artigo científico - 1

Uma australiana de apenas seis anos de idade pode ter se tornado a pessoa mais jovem a publicar um artigo científico na história. O relacionamento de Grace Fulton com a natureza, mais precisamente com corujas, e o incentivo do pai, Graham Fulton (cientista da Universidade de Queensland), foram os ingredientes necessários para que ela desse os primeiros passos no mundo acadêmico.

Até então, este recorde era da canadense Sophia Spencer, que foi coautora de um estudo sobre mídias sociais e o amor pela ciência, em 2017, na época com oito anos. Desde então, nenhum outro registro parecido foi solicitado ou identificado; portanto, é bem possível que Grace Fulton tenha batido essa marca.

Desde os quatro anos acompanhando o pai em seus estudos sobre corujas, Grace acabou colhendo dados de algumas espécies que vivem perto de sua casa, no subúrbio de Brisbane, e os comparou com dos mesmos exemplares que habitam as florestas de Mount Glorious, um pouco mais longe da cidade. Como resultado dos trabalhos, a jovem identificou que há uma quantidade bem menor de corujas quando nos aproximamos mais da cidade, e que os hábitos dos animais, sobretudo os noturnos, mudam bastante quando comparamos os dois locais.


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Grace Fulton e seu pai, o cientista Graham Fulton

“Grace e eu estávamos ansiosos para comparar como as corujas da floresta e outras aves noturnas se comportam em áreas urbanas densas, em comparação com locais frondosos e selvagens como o Mount Glorious, e não foi surpresa que houvesse uma nítida falta de corujas na cidade. Realmente precisamos de reservas maiores e com árvores antigas nos subúrbios de Brisbane, que estejam melhor conectadas e possam criar um ambiente melhor para as aves”, disse Graham Fulton.

O pai de Grace revela, ainda, que a jovem cientista está se aproximando de outros animais e que, possivelmente, mais artigos e estudos apareçam com autoria da pequena. “Ela está gostando cada vez mais das cobras e não tem medo de tocá-las, por exemplo. Além disso, ela tem se interessado muito pela migração das borboletas e, também, por sanguessugas”, revela.

O estudo, chamado de A comparison of urban and peri-urban/hinterland nocturnal birds at Brisbane, Australiapode ser acessado na íntegra por este link.

Fonte: Canaltech

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