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Apesar de pressão de acionistas, Zuckerberg não abre mão de poder no Facebook




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Desde o ano passado, por conta do escândalo da Cambridge Analytica, há informações de que acionistas do Facebook não estou felizes com o CEO e fundador da companhia Mark Zuckerberg. Agora, ele está sendo pressionado por menos poder dentro da empresa.

Em uma reunião anual de relatório financeiro, um grupo de acionistas fez quatro moções para modificar a forma como o CEO controla a companhia.

A primeira foi um pedido para que acionistas possam ter mais poder dentro da companhia. A segunda envolveu a proposta de o Facebook passar e ter uma mesa diretora independente, sem o envolvimento de Zuckerberg Já a terceira considerou ditatorial a forma como o fundador do Facebook comanda a empresa. Assim, a proposta era de que houvesse eleições entre os acionistas para a escolha da mesa de diretores. Por fim, a última moção era para explorar o que acionistas chamaram de “alternativas estratégicas” para separar o Facebook em várias companhias, diminuindo, assim, o poder de Zuckerberg.


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Zuckerberg passou a ser pressionado, principalmente, depois do caso Cambrifge Analytica (Foto: Captura/SCUSA)

O resultado é que, uma a uma, todas as propostas foram derrubadas na reunião. Motivo é que Zuckerberg ainda é o principal acionista da empresa, com maioria das ações e que tem influência sobre os demais.

Para o CEO, a principal medida agora é focar em problemas sociais da companhia, não nos internos.

A jornalista Karissa Bell, do Mashable, teve acesso a informações sobre essa reunião. Durante o momento de perguntas e respostas do encontro, a líder entre os diretores independentes, Susan Desmond-Hellmann, foi clara em pedir mudanças. “Este não é o caminho que nós queremos que a companhia ou a mesa [diretora] tome”, cravou contra Zuckerberg.

O CEO apenas fugiu do assunto, jogando o tema para o público. “Eu sei que há limites para o que uma companhia pessoalmente pode decidir”, rebateu.

O resultado é que, apesar dos pedidos constantes dos acionistas, Zuckerberg não tem mostrado o mínimo interesse em reduzir seus poderes dentro da empresa.

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Fonte: Canaltech

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