Imagine se o seu smartphone, tablet ou computador gamer pudesse custar quase a metade do preço? Essa é a proposta do Dia Livre de Impostos, uma iniciativa anual da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) Jovem que, por 24 horas, convida varejistas a excluírem do preço final dos produtos os valores de taxas cobradas por governos municipais, estaduais e nacionais. O resultado disso poderá ser visto nesta quinta-feira (30) em mais de dois mil estabelecimentos.
No total, serão 125 cidades brasileiras, de 19 estados, participando da campanha que não pode ser necessariamente chamada de oferta, apesar de garantir preços bem mais baixos que o usual. Qualquer estabelecimento pode participar, bastando se cadastrar no site da campanha e aplicar os descontos fixados pela CDL Jovem aos artigos; eles são de 40% para celulares, 43% para eletrônicos, 15% para livros e 70% para perfurmaria, por exemplo. Itens de vestuário, brinquedos, utilidades domésticas e outros também podem participar.
Grandes varejistas já anunciaram adesão à campanha, como algumas unidades físicas da Samsung, Motorola e Ponto Frio, além de estabelecimentos de venda de acessórios ou prestação de serviços de manutenção. Como se trata de uma iniciativa individual, a redução nos preços pode não ser refletida também no e-commerce das marcas, podendo exigir uma visita às boas e velhas lojas de tijolo e cimento.
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Para a CDL Jovem, a edição 2019 da iniciativa acontece, ainda, em um momento oportuno, bem no meio de uma ampla discussão sobre reforma tributária em Brasília. Para o órgão, a data serve para mostrar ao brasileiro o quanto os impostos podem limitar o consumo e, também, demonstrar a insatisfação dos cidadãos com a situação.
A lista completa de varejistas pode ser encontrada no site oficial do Dia Livre de Impostos. Enquanto isso, a reforma tributária foi aprovada na última semana pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e segue adiante no trâmite, agora, sendo avaliada por uma comissão especial. Entre as propostas está a extinção de tributos como IPI, PIS e Cofins, ICMS e ISS, com a criação de um imposto único sobre bens e serviços.
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Fonte: Canaltech
