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Os 10 melhores filmes de terror para ver no Amazon Prime Video




Os 10 melhores filmes de terror para ver no Amazon Prime Video - 1

Terror é um gênero bastante amplo, com filmes para todos os tipos de medo e, aqui, vale lembrar que, para um filme ser considerado como pertencente ao gênero, ele não necessariamente precisa causar sustos. Alguns filmes nos perturbam simplesmente porque ativam nossos medos em alguma medida e, como o espectador é a peça-chave dessa definição, até mesmo um filme de outro gênero pode se tornar um terror especificamente para alguma pessoa: se alguém tem medo de palhaços, Patati e Patatá podem se tornar tão assustadores quanto o próprio Pennywise, por exemplo.

Pensando nisso, o Canaltech preparou esta lista com os 10 melhores filmes de terror para ver no Amazon Prime Video. De Ari Aster a terrir (terror cômico), esta lista não é uma opinião taxativa e os filmes não estão organizados qualitativamente. Há filmes para ter pesadelos ou para rir, para fazer refletir ou para deixarmos de duvidar da capacidade humana para o non-sense.

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10. Sharknado

Como terrir também é terror, Sharknado é um clássico cult que não poderia ficar de fora dessa lista. Herdeiro dos terrores clássicos em que a humanidade se vê atacada por forças da natureza bastante alteradas, que traziam montagens (hoje cômicas) de seres humanos sendo atacados por animais como formigas ou aranhas, Sharknado também se enquadra em um nicho bastante específico e que tem mais fãs do que você pode imaginar: filmes de terror de tubarão.

Quando digo clássico cult, remeto ao sentido mais literal da palavra: um filme que é cultuado por um grupo de espectadores. E aqui eu desafio: este não é um filme para qualquer um. A exigência é saber rir dos defeitos, entender que ver filme ruim também é bom e que talvez algo completamente sem noção pode ser a coisa mais incrível do seu dia, simplesmente porque é possível desligar o senso crítico em prol da diversão.

Duvida que é cult? O sucesso foi tão grande que o filme já ganhou cinco sequências: Sharknado 2: A Segunda Onda (2014), Sharknado 3: Oh, Não! (2015), Sharknado – Corra para o Quarto (2016), Sharknado 5: Voracidade Global (2017) e O Último Sharknado: Já Estava na Hora (2018).

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9. O Segredo da Cabana

Qualquer filme é para qualquer pessoa (respeitadas as classificações indicativas, claro), mas alguns filmes se tornam melhores se o espectador tem as mesmas referências que os criadores da obra. Inspirado em grandes clássicos do gênero, O Segredo da Cabana se desenvolve no melhor do estilo “um grupo de adolescentes vai para um lugar isolado e estranho, algum deles faz alguma coisa que não deve e eles começam a se lascar, um a um”.

Os elementos de roteiro e direção de arte são essenciais para despertar a nostalgia ou a expertise dos fãs do gênero, mas não se deixe enganar: os punhados de referência não serão aliados daqueles que tentam adivinhar o final da trama.

8. Histórias Assustadoras para Contar no Escuro

Com uma pegada mais adolescente, um meio termo entre a primeira e a segunda partes do novo It, Histórias Assustadoras é a adaptação de um dos livros infantojuvenis mais cultuados dos anos 1980 nos EUA. Embora a publicação não tenha chegado ao Brasil com a mesma intensidade, é possível sentir no filme o respeito e a nostalgia com a obra de Alvin Schwartz.

Com Guillermo del Toro envolvido tanto no desenvolvimento da história quanto na produção, vale a pena conferir as ilustrações originais do livro e ver como a equipe de maquiagem reproduziu as artes de Stephen Gammell quase que milimetricamente. Vale lembrar que as ilustrações assombraram os sonhos de muitas crianças que leram os livros, de modo que, para essas pessoas, as reproduções devem ter ganhado uma proporção diferente de terror.

Para nós que não tivemos esse contato, o filme não perde a graça e vai além ao criar uma metáfora sobre a História, ou melhor, sobre contar histórias verdadeiras. Histórias Assustadoras é uma obra que pode ser visitada despretensiosamente ou sob um viés crítico, sendo proveitosa em qualquer dessas perspectivas.

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7. O Que Fazemos nas Sombras

Tive a sorte de conhecer Taika Waititi antes de ele ser absorvido pela Marvel e, para mim, Thor: Ragnarok já é engraçado só por eu pensar que é um filme dirigido pelo vampiro sem noção de O Que Fazemos nas Sombras.

Utilizando o formato de falso documentário, O Que Fazemos nas Sombras acompanha um grupo de vampiros que dividem um apartamento da mesma forma que fazem muitos universitários e enfrentam problemas similares de convivência. Não sei para vocês, mas isso já é louco o suficiente para me fazer querer ver um filme.

Para fãs de vampiros, é incrível ver como cada um deles faz referência a diferentes personagens clássicos e os colocar no contexto de uma vida urbana contemporânea é uma ideia impagável.

6. Sobrenatural

James Wan chegou com tudo para se tornar um dos maiores nomes do terror ao fazer Jogos Mortais em 2004 e criou universos de sucesso como o iniciado em Sobrenatural, que lida com algo realmente assustador: imagine que viagem astral é possível e que seu espírito pode sair do seu corpo involuntariamente enquanto você dorme, deixando o espaço vago para que algum outro espírito tome o seu lugar.

Para além do mote sensacional, James Wan conduz o filme de uma forma pop o suficiente para conquistar fãs de medo e de sustos, mas com a qualidade necessária para entrar no panteão das lendas do terror. Os espíritos variam suas interações com os humanos vivos e há seres com uma aparência que me faz querer abraçar o pessoal do departamento de arte: há um tanto de clichê e um tanto de originalidade na medida certa para ser mainstream sem deixar de ser autoral.

5. Corrente do Mal

Com ares de terror adolescente, Corrente do Mal é uma grande homenagem aos slashers dos anos 1980 que possuíam quase sempre o mesmo esquema de mortes ao matar primeiramente as pessoas mais “promíscuas” (sim, isso soa muito retrógrado hoje). Muitos desses filmes, sobretudo as franquias Sexta-feira 13 e A Hora do Pesadelo, eram impregnados de questões sexuais como alerta aos adolescentes.

Corrente do Mal elege justamente essa questão e a coloca no centro da trama, com uma maldição que é transmitida da mesma forma que uma IST. Para além disso, o diretor David Robert Mitchell desenvolve o roteiro com uma estética indie e sem se preocupar em entregar tudo de uma vez. Os movimentos de câmera, aliados à fotografia e à direção de arte, ajudam a construir um filme autoral e que pretende causar medo sem ficar nos assustando com jump scares (mudanças de imagem acompanhadas de um som alto).

4. Pi

Semelhante a Ari Aster, Darren Aronofsky não é um cineasta que faz filmes para nos entreter, o que significa que você tem grandes chances de sair chocado ou chorando de uma sessão, com conteúdo suficiente para dias de reflexão. Metafóricos ou não, seus filmes costumam potencializar terrores da vida real, como a obsessão pela perfeição em Cisne Negro ou os horrores da ação humana na Terra em Mãe!

Sendo assim, Pi está na lista para dizer que não precisamos de elementos sobrenaturais ou fantásticos para sentirmos medo da nossa própria mente, de nós mesmos e do mundo que nos cerca. Com uma estética grunge, em preto e branco, com alto contraste e repleta de granulação, Pi parece ter saído de um submundo cinematográfico, que, para completar, ainda agrega a agonia do body horror à trama.

3. Suspiria

Inspirado no clássico giallo (subgênero italiano de terror) de Dario Argento, Suspiria é uma amostra de que remakes geralmente têm tudo para dar errado, mas, se nas mãos certas, viram releituras tão incríveis que podem ser equiparadas ao original. Para os fãs do filme de Dario Argento, um alerta: Luca Guadagnino recriou o cânone das bruxas, então prepare-se para algo completamente novo.

Com um elenco feminino de peso, Guadagnino cria uma atmosfera de terror que permeia todos os cenários. Respeitoso, mas sem deixar de ser completamente original, o Suspiria de Guadagnino é uma aula de estilo e direção de arte, sem contar as sequências de dança contemporânea que são de tirar o fôlego.

2. Midsommar

Depois de chutar o pau da barraca com Hereditário, Ari Aster trouxe mais um soco no estômago e, agora, é difícil imaginar uma obra sua que não siga essa linha. Midsommar veio com a proposta de ser um terror no qual pouquíssimas coisas acontecem no escuro e todo mal se desenvolve em plena luz do dia, até mesmo porque se passa em um período no qual não há noites em Hårga, na Suécia.

O terror, aqui, embora tenha elementos de gore, é psicológico, sobretudo para pessoas que passaram ou passam por condições como depressão e ansiedade (e recomendo, inclusive, que, se você tiver alguma condição psicológica como essa e quiser mesmo assim assistir ao filme, que não o faça sozinha ou sozinho).

Ari Aster dá novamente uma aula de direção e há uma atuação de destaque, mas dessa vez com a atriz Florence Pugh, sobre a qual recai o verdadeiro terror do filme.

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1. Hereditário

Realizador de curtas desde 2011, Ari Aster chegou na voadora ao lançar seu primeiro longa, Hereditário, em 2018, tornando-se um dos maiores nomes do terror contemporâneo. Também roteirizado por Aster, Hereditário é ao mesmo tempo um terror que funciona tanto literal como metaforicamente e conta com a disposição do espectador, que terá uma melhor experiência de abdicar de qualquer expectativa e ideias de como um filme de terror “deve ser”.

Para além do gênero, um dos principais motivos para assistir a Hereditário é a direção de Ari Aster e a atuação quase inumana de Toni Collette, que consegue transmitir um nível de sofrimento que se torna o verdadeiro terror do filme se o espectador tiver um mínimo de empatia.

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Fonte: Canaltech

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