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Pokemons que você nunca viu | Descubra criaturas rejeitadas pela Nintendo




Pokemons que você nunca viu | Descubra criaturas rejeitadas pela Nintendo - 1

No universo animado de Pokémon, Ash, Misty e Brock colecionam uma série de vitórias e aventuras. Já no mundo real, é a Nintendoque desde o lançamento do primeiro game, em 1996 – coleciona uma legião de fãs apaixonados pelos monstrinhos de bolso. Legiões que estão em constante renovação, seja com a nova leva de seguidores vindas do app Pokémon GO, de 2016, ou ainda vindos do filme Detetive Pikachu. Isso sem contar os recentes jogos desenvolvidos para o Facebook.

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Pesquisador apresenta pokemons que foram descartados pela Nintendo ao longo 23 anos de franquia (Foto: Reprodução/ Pokémon)

Nas telas de cinema, nos apps, nos videogames e nas redes sociais, Pokémon é, claramente, uma marca multiplataforma. Em outras palavras, independente de onde estiver, é possível avistar um simpático Pikachu ou ainda um Squirtle e um Charizard. Isso para ficar nos monstrinhos clássicos!

No entanto, alimentar essa rede de novas criaturas de bolso com uma série de evoluções não é tarefa fácil e haja criatividade. Por isso mesmo, é normal que no meio desse caminho muitas ideias tenham sido descontinuadas e até mesmo repaginadas. Interessado em coletar e armazenar esses esboços de Pokemons descartados, o perfil do Dr. Lava os publica, em seu Twitter, para os seus mais de 90 mil seguidores.


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O que perdemos?

Entre as principais descobertas, garimpadas em revistas e livros japoneses antigos, estão monstrinhos de bolso que foram completamente descartados e outros que tiverem algumas características reaproveitadas em outras criaturas do universo Pokémon. Há ainda desenhos de evoluções muito diferentes daquelas que entraram em um dos jogos.

Alguns, como o pokémon Crocky, são particularmente estranhos. Por exemplo, Crocky é um dos esboços mais antigos da saga. Isso porque foi projetado no início dos anos 90, mas descartado antes do lançamento oficial da primeira geração.

Segundo o post do Dr. Lava, alguns fãs costumam desenhar Crocky como um réptil verde, mas ninguém sabe, exatamente, qual era a sua verdadeira cor. Isso porque a única imagem oficial que existe dele é a de um desenho, em preto e branco. A sua existência também só foi confirmada, em 2018, no mangá Satoshi Tajiri: The Man Who Created Pokemon – para os fãs, esta publicação traz uma série de outros Pokemons que não ganharam vida.

Freezeti é também um outro pokémon – bem diferente – que vestia uma espécie de macacão branco e não passou no corte das criaturas de bolso na primeira geração. Segundo o Dr. Lava, ele foi inspirado no Woo, um monstro parecido com o abominável Homem das Neves, presente na série japonesa Ultraman. Essa criatura vivia nas Montanhas Fantasmas e tinha 40 metros de altura.

O tipo inseto Plux, que é uma espécie de besouro e foi previsto para a primeira geração, nunca chegou a existir da forma como foi pensado. No entanto, o esboço serviu de base para outro Pokémon da série japonesa, o Pinsir que, inclusive, manteve a cor original e suas garras.

Tipo água, o Pokémon Kurusu e suas evoluções Akua e Akueria também foram descartados antes do lançamento da segunda geração no universo dos monstrinhos de bolso. Segundo o Dr. Lava, o Kurusu seria um dos personagens iniciais, talvez, um substituto do Squirtle.

De qualquer forma, esse criatura já parecia muito semelhante a outro pokémon, o Lapras, só que sem a concha. Ambos foram inspirados no dinossauro da espécie plesiossauro.

Versão bebê

Curioso e inédito é que nesses esboços apresentados pelo Dr, Lava, também há uma série de versões bebês (ou pré-evoluções) de algumas criaturas da primeira geração. Só que a ausência delas tem mais a ver com a falta de memória nos cartuchos dos primeiros jogos Pokémon, lá nos anos 90, do que com um design não aprovado ou adiado para outras gerações.

São os casos do Miau, Vulpix, Ponyta, Doduo, Grimer e muitos outros. Todas essas criaturas de bolso tiveram uma versão bebê que costumavam preservar a maioria das características da sua versão “adulta”, só que mais estilizadas e fofas. Para imaginar, basta pensar no Pichu – o estágio baby do Pikachu.

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Fonte: Canaltech

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