Ciência & Tecnologia

Seis mitos sobre vírus em celulares e tablets




A McAfee do Brasil, empresa integrante da Intel Security, alerta os usuários de dispositivos móveis sobre falsas informações divulgadas a respeito da segurança dos aparelhos. Com a popularização de dispositivos como tablets e smartphones as ameaças são direcionadas para atingir as plataformas móveis, assim como os cibercriminosos também investem em novos golpes visando encontrar falhas de segurança nesses dispositivos.

Thiago Hyppolito, engenheiro de produtos da McAfee do Brasil, explica que os smartphones estão cada vez mais populares e, apesar de inúmeras notícias sobre brechas e falhas de segurança, a maioria dos consumidores ainda não acredita que isso possa ocorrer em seus próprios dispositivos. “As pessoas precisam ter consciência de que o smartphone é muito mais que um telefone, é um computador, e exige cuidados assim como os PCs”, comenta.

Veja a seguir alguns dos mitos mais comuns sobre a segurança móvel:

1. “Um smartphone não precisa da proteção de um antivírus.” Só porque o dispositivo cabe na palma da mão não significa que não precise da mesma proteção que um computador. Ele deve contar com segurança abrangente que inclua antivírus, antimalware e antispyware. “Pense na frequência com que você usa esse dispositivo, até mesmo quando está na academia, no intervalo entre as atividades ou quando está em uma fila. Quanto mais você o usa, mais importante se torna proteger as informações armazenadas nele”, explica Hyppolito.

2. “Se eu perder meu telefone, basta chamar meu número para encontrá-lo.” Uma maneira mais eficaz de localizar o aparelho é usar um aplicativo com GPS, um recurso incluído no McAfee® Mobile Security, produto gratuito para dispositivos móveis. Com o GPS, é possível ver a localização do dispositivo em um mapa, mais fácil do que escutá-lo tocando.

3. “Smartphones não são alvo de golpes de phishing.” Os golpes de phishing – que tentam adquirir dados pessoais dos usuários por meio de mensagens e links falsos – também ocorrem por meio de mensagens de texto (também conhecidos como “SMiShing”, que é SMS + phishing) e aplicativos de redes sociais. Além disso, a tela pequena do dispositivo móvel dificulta a identificação de links suspeitos.

4. “Os aplicativos de celular são seguros se são de marcas confiáveis.” Os criminosos podem facilmente fazer um aplicativo parecer confiável e podem até mesmo encontrar uma maneira de entrar em uma loja de aplicativos reconhecida. O McAfee Labs™ constatou que 80% dos aplicativos do Android monitoram atividades do dispositivo e coletam informações pessoais dos usuários. Os aplicativos também são a principal fonte de downloads de malwares para smartphones e tablets.

5. “Contanto que meu telefone esteja protegido com senha, não há problema em ter aplicativos que automaticamente fazem login em minhas contas.” Uma senha é uma proteção incompleta, pois os hackers podem adivinhá-la ou usar softwares que decifram a sequência de quatro dígitos. “Muitas pessoas ainda têm senhas como “1234” ou “2222”. Mesmo se tiver uma senha ou um código de acesso mais longo em seu dispositivo, não é recomendável configurar os aplicativos para fazer login automaticamente, mesmo que isso seja prático. Alguém pode facilmente acessar suas contas bancárias ou postar mensagens aleatórias em seus perfis de redes sociais”, comenta Hyppolito.

6. “SMS é seguro”. O serviço de SMS não oferece nenhum tipo de proteção ou monitoramento. Isso significa que as mensagens de texto não são seguras e que, na realidade, estão sujeitas a spam.

Para evitar ser vítima dessas ameaças a McAfee do Brasil recomenda manter seu dispositivo seguro com uma solução de segurança abrangente como o McAfee® Mobile Security, disponível gratuitamente para Android e iOS. A versão para Android inclui software de antivírus e antimalware, gerenciador de aplicativos, recursos antifurto e proteção na Web. A versão para iOS inclui ainda o Secure Vault para proteger fotos e seus vídeos contra curiosos.

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