A General Motors pretende adotar uma medida que pode causar certa polêmica nos Estados Unidos. Preocupada com o que rotulou de “experiência dos clientes”, a montadora, que no Brasil trabalha com a marca Chevrolet, quer evitar a revenda dos carros com o famoso e temido ágio (preço cobrado acima da tabela).
Para isso, a fabricante começou a identificar e restringir os clientes e lojas que compram carros considerados premium, ou com alta demanda, e os revendem menos de um ano depois por preços considerados abusivos. Uma das restrições é o impedimento de fazer novas reservas de carros e, também, a redução das garantias que acompanham o veículo ao sair da fábrica.
“Quando os veículos são revendidos rapidamente, principalmente por revendedores não autorizados ou outros revendedores que não seguem os padrões da GM, a experiência do cliente sofre e as marcas da GM são danificadas”, alegou Steve Carlisle, presidente da GM North America, ao site Automotive News.
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De acordo com o executivo, as mudanças têm como objetivo único ajudar o cliente fã da marca a não ser prejudicado. “Essas mudanças estão sendo implementadas para garantir uma experiência exemplar ao cliente e para assegurar que nossas marcas permaneçam fortes, priorizando os entusiastas da marca e clientes fiéis”.
Elétrico na lista da GM
A General Motors classificou como carros premium, ou de alta demanda, os modelos 2023 de alguns dos principais veículos da linha disponíveis para o cliente nos Estados Unidos. Em visita recente às instalações da montadora, a reportagem do Canaltech teve a chance de ver de perto alguns deles.
A montadora pretende aplicar as sanções a quem utilizar más práticas na revenda de carros como Cadillac Escalade-V, Chevrolet Corvette Z06, GMC Hummer EV e SUVs de “alta demanda”, como Blazer EV e Silverado, que em breve virão ao Brasil. E por falar em Brasil, vale lembrar que, ao menos por enquanto, não há nada a respeito da adoção de tais medidas em relação à frota da marca vendida por aqui.
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Fonte: Canaltech