Flamengo resiste à expulsão de Plata, segura empate e vai à final da Libertadores

Comemora, torcedor! O Flamengo está na final da Libertadores de 2025! O passaporte para Lima, local da partida do dia 29 de novembro, foi carimbado na noite desta quarta-feira (29), em terras argentinas.

O clube rubro-negro não se intimidou com os cerca de 50 mil apaixonados torcedores do Racing, deixou o El Cilindro com um empate em 0 a 0 e, agora, oficialmente, irá brigar pelo tetra da América. Resta, somente, conhecer o adversário.

Se o Flamengo esperava sofrer uma pressão inicial, ela só veio das arquibancadas. Dentro das quatro linhas, o time do técnico Filipe Luis conseguiu se posicionar de modo a marcar forte e evitar, até mesmo, que os donos da casa tivessem mais posse de bola.

Ok, é bem verdade que a primeira grande chance para balançar a rede foi da equipe local. Através da sua tradicional ligação direta, fez com que a bola chegasse até Conechny. Posicionado atrás de Varela. ele cabeceou com muito perigo, mas Rossi fez defesa salvadora. A resposta rubro-negra veio logo em seguida. De pé em pé, Varela apareceu na frente de Cambeses, que salvou sabe-se lá como.

A partir de então, nada de grandes problemas para o Fla, que colocou a pelota no chão e deixou o jogo à feição, para irritação do treinador rival, Gustavo Costas. Claro, em um descuido, por exemplo, Solari arrematou rente ao travessão, só que na sequência Arrascaeta mostrou que quem tinha mais condições de balançar a rede eram os visitantes. Ao passar por dois marcadores, ficou livre para concluir. Ele só não esperava que o arqueiro argentino defendesse, literalmente, com o rosto.

Muito embora o Flamengo não tivesse mais tanto espaço para trocar passes, o segundo tempo parecia se desenvolver no mesmo ritmo da primeira etapa. Isso, claro, até Gonzalo Plata ser expulso, aos 10 minutos, por desferir um tapa em Marcos Rojo quando este tentava levantá-lo do chão.

Assim, o próprio Filipe Luis fez seu time abrir mão da posse para posicionar uma linha de cinco defensores (Danilo entrou) e apostar no contra-ataque (Bruno Henrique também foi alternativa). A partir de então, o Racing acampou no campo de ataque – praticamente da intermediária em diante. Rossi, por exemplo, trabalhou (e bem) em arremate de longe de Almendra, em cabeceio de Martínez e em conclusão de Vietto quase cara a cara. Sim, a bola viajou a todo momento na área carioca. Porém, o Fla resistiu, não foi vazado e se garantiu em mais uma decisão.

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