Durou apenas dois meses o contrato do goleiro Bruno com o Poços de Caldas, de Minas Gerais. Depois de assinar vínculo com a equipe em 27 de agosto e entrar em campo por apenas 45 minutos de um amistoso, jogador e clube romperam o compromisso, que iria até janeiro de 2021, na última segunda-feira.
As partes explicaram a situação. “A rescisão de contrato aconteceu quando o clube não pagou salário, não forneceu material de trabalho. O clube não tem sequer regularizada sua situação com os antigos sócios, nem com a Federação Mineira. Os atletas estavam em condições deploráveis, pagando para estar no clube”, disse Mariana Migliorini, advogada de Bruno, ao Globoesporte.com. “Para o clube, bancar um contrato de um jogador para ele não jogar, fica difícil. O atleta não estava contente também por ser um clube menor, então a gente decidiu rescindir. O clube atrasou o salário dele, e ele não estava contente”, acrescentou Paulo César da Silva, presidente do Poços de Caldas, ao jornal Estado de Minas.
Preso em setembro de 2010, Bruno foi condenado em março de 2013 a 20 anos e nove meses de prisão pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio e também por sequestro e cárcere privado do filho, Bruninho. Recentemente, em 13 de julho, conseguiu progressão de regime, passando ao semiaberto. Assim, tem que ficar recolhido entre 20h da noite e 6h da manhã. Segundo Migliorini, o atleta estuda novas propostas e, enquanto isso, seguirá treinando em Varginha.
Fonte: 90min