Em contagem regressiva para sua participação nos Jogos Olímpicos de 2020, a Seleção Feminina segue disputando partidas/torneios amistosos de preparação, buscando melhor ritmo, entrosamento e assimilação da filosofia de sua nova comissão técnica. Na manhã de domingo (10), a Canarinho encarou a China na decisão do Torneio Internacional realizado no país asiático, mas o resultado da partida não foi o esperado: 0 a 0 no tempo regulamentar, com as anfitriãs levando a melhor nas penalidades.
Não foi uma má exibição do time de Pia Sundhage, apesar de já termos visto atuações muito superiores da Seleção sob a batuta da sueca. A explicação para a igualdade nos 90 minutos de bola rolando passa por um aspecto simples, mas que precisa ser corrigido urgentemente para contenção de danos futuros: a finalização. Diferentemente dos duelos contra Canadá, Polônia e outros amistosos recentes, o setor criativo brasileiro não esteve apurado mas, ainda assim, tivemos pelo menos três oportunidades claríssima de gol. As três foram desperdiçadas em conclusões ruins de Debinha, Ludmila e Geyse, esta no último minuto da partida.
Outro aspecto preocupante no jogo da Seleção Brasileira Feminina tem sido as cobranças de penalidades. Desde que Pia chegou, a equipe ainda não foi derrotada com a bola rolando, mas acabou superada em duas decisões de torneios amistosos via pênaltis: contra o Chile no Pacaembu, pelo Torneio Uber Internacional de Futebol Feminino; e neste domingo, diante da Seleção Chinesa. Enquanto as asiáticas tiveram 100% de aproveitamento nas batidas, o time verde e amarelo desperdiçou com Tamires e Andressinha.
Há inúmeras virtudes no trabalho de Pia Sundhage à frente da Seleção: controle de posse, compactação do sistema defensivo, força no jogo pelas pontas, etc. O caminho que está sendo trilhado é positivo e promissor. Treinando e aprimorando os fundamentos acima citados, podemos ‘esfregar as mãos’ e esperar boas coisas para 2020.
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Fonte: 90min