Depois de investir em empresas e profissionais, agora o Facebook está apostando no que tem de mais valioso no combate às fake news: seus próprios usuários. A companhia está lançando um programa para contratar pessoas que usam a plataforma como checadores em período parcial. Segundo a empresa, em nota, a ideia é ter “pontos diversos” para o discernimento do que são notícias falsas.
Até o momento, o projeto é apenas um programa piloto e não exclui a possibilidade de checagem profissional. A proposta é que usuários possam ser um filtro sobre o que é fake news dentro do Facebook antes de chegar às empresas parceiras da rede social. Com isso, espera-se mais agilidade no processo.
“Por exemplo, se há uma publicação dizendo que uma celebridade morreu e os próprios checadores da comunidade não encontram outras fontes replicando esta notícia — ou vê uma reportagem na qual a mesma celebridade vai se apresentar mais tarde — podem indicar que esta informação não corrobora. Os checadores profissionais, então, vão ver esta informação em suas análises e avaliar a publicação”, explica Henry Silverman, gerente de produtos do Facebook.
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Contudo, os usuários não terão autonomia para indicar o que eles acreditam que seja ou não fake news. O primeiro passo será feito por machine learning, cavando dentro do sistema potenciais notícias falsas. Somente depois disso é que usuários da comunidade do Facebook vão poder dar seus próprios pareceres sobre o assunto. No fim, a informação ainda vai precisar passar pelos checadores profissionais.
A rede social também anunciou uma parceria com a YouGov, uma empresa de dados sobre opinião pública global que vai conduzir estudos com usuários da plataforma para selecionar quem fará parte deste time de checadores. “Eles determinaram que as exigências para selecionar os revisores da comunidade levaram a um grupo que representa a comunidade do Facebook nos Estados Unidos e reflete diversas visões — incluindo ideologias políticas”, completa o executivo.
O projeto será implementado nos próximos meses, primeiro nos Estados Unidos.
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Fonte: Canaltech