Umas das maiores vilãs para a saúde mundial, as bactérias resistentes a antibióticos são uma das ameaças mais temidas por médicos e pacientes em todo o mundo, pois a presença desse tipo de microrganismo pode atrapalhar ou muitas vezes até impedir a eficácia dos tratamentos, se for dado tempo para elas se proliferarem.
Por isso, pesquisadores ligados à Academia Chinesa de Ciências desenvolveram algo que pode ajudar os médicos no combate a essas bactérias: um “Band-aid” que muda de cor quando detecta bactérias resistentes a antibióticos, e oferece uma maneira simples de enfraquecer esses microorganismos.
O funcionamento do dispositivo é bem simples: a bandagem, que naturalmente tem uma cor verde, irá mudar de cor quando colocada sobre uma ferida, detectando a presença de um microambiente ácido (sinal de que existem bactérias vivendo e se reproduzindo ali), assumindo assim uma coloração amarela.
–
Podcast Porta 101: a equipe do Canaltech discute quinzenalmente assuntos relevantes, curiosos, e muitas vezes polêmicos, relacionados ao mundo da tecnologia, internet e inovação. Não deixe de acompanhar.
–
Quando esse curativo muda de cor, ele libera automaticamente um antibiótico já embutido na bandagem, matando assim qualquer bactéria “comum” que possa haver ali naquela ferida. Se após a liberação do antibiótico o curativo continuar detectando a presença de bactérias, ele então muda para a cor vermelha, para indicar que naquela ferida existem bactérias resistentes a antibióticos.
A invenção não é boa apenas em detectar, como também em matar esse tipo de bactéria: quando ela fica vermelha, o médico pode então usar uma luz especial sobre ela para que passe a liberar moléculas de oxigênio reativo, que podem matar essas bactérias resistentes ou então enfraquecê-las ao ponto de os antibióticos comuns fazerem efeito.
O material já foi testado em ratos infectados tanto com bactérias comuns quanto por aquelas resistentes a antibióticos, e em ambos os casos o tempo de recuperação foi muito menor do que o esperado. Por enquanto, ainda não foi divulgada uma expectativa de quando esse tipo de curativo deverá chegar aos hospitais ou para o usuário comum, mas considerando que a pesquisa ainda está nos testes com ratos, pode demorar alguns anos até que este material comece a ser produzido em larga escala.
Trending no Canaltech:
- Google Maps “hackeado”? Homem trava rua com a ajuda de 99 celulares
- Evento de lançamento do Xiaomi Mi 10 já tem data para ocorrer. Mas será online
- Pré-venda do PlayStation 5 começará em março, aponta rumor
- Vazam os preços da linha Galaxy S20 e do Galazy Z Flip no Reino Unido. Confira
- A PARTIR DE R$ 1.007 | Mi 9 Lite, Redmi Note 8 e Note 8T em até 10x sem juros
Fonte: Canaltech